Seu auxílio emergencial foi fraudado? Veja quais autoridades procurar

Brasileiros têm auxilio emergencial fraudado. Na próxima semana será iniciada uma nova rodada do projeto. O governo estará efetuando o pagamento da sexta parcela com valores de até R$ 375. A população, no entanto, deve ficar atenta. A Receita Federal liberou informações sobre as medidas de segurança que devem ser adotadas por quem teve o benefício roubado.

Seu auxílio emergencial foi fraudado? Veja quais autoridades procurar (Imagem: Marcos Rocha/ FDR)
Seu auxílio emergencial foi fraudado? Veja quais autoridades procurar (Imagem: Marcos Rocha/ FDR)

A concessão do auxílio emergencial tem sido motivo de dor de cabeça para alguns brasileiros. Muitos não conseguiram nem ao menos ter acesso ao benefício pois seus CPF’s foram fraudados. Em casos como esse, a Receita Federal recomenda que o titular entre com um processo de reclamação.

Saiba como denunciar o auxílio emergencial fraudado

O procedimento deve ser feito através do site da Receita Federal ou pelo telefone 121. É preciso que o titular do CPF informe que está tendo o documento utilizado por terceiros para ter acesso ao auxílio.

A Receita informou ainda que atua com uma “constante integração e parceria com o Ministério da Cidadania com o objetivo de reduzir os impactos para o cidadão que teve seu CPF utilizado para o recebimento fraudulento do auxílio emergencial por terceiros.”

Uma vez em que for feita a relação de uso fraudulento, o Ministério da Cidadania fiscaliza o cadastro do auxílio para garantir a suspensão do pagamento. Até que o processo seja finalizado, nem o titular nem o fraudante terão acesso as mensalidades.

“Desta forma, o pagamento da devolução do referido auxílio deixa de ser emitido pela Declaração de Ajuste Anual do IRPF (DIRPF), bem como a declaração pelo contribuinte do recebimento do auxílio como rendimento tributável deixa de ser exigida pela Receita Federal nos controles pós-entrega (malha fiscal e fiscalizações)”, diz a nota.

Cuidados com os dados

Diversas entidades que trabalham com segurança digital passaram a emitir alerta para que os brasileiros parassem de compartilhar o número de seu CPF indevidamente em páginas de redes sociais. A prática tem sido cada vez mais recorrente, principalmente após a consolidação do PIX.

Com a exposição do documento, as probabilidades de fraude sob utilização do mesmo tendem a ser amplificadas.

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.