Muitas cidades brasileiras já iniciaram a vacinação de adolescentes que possuem de 12 a 17 anos com comorbidades, contra a Covid-19. Os cidadãos devem apresentar documentos para comprovar sua situação. Saiba aqui quais os comprovantes necessários
A medida de inclusão desse grupo aconteceu, pois a faixa etária de 10 a 19 anos evoluiu para óbito com maior frequência, sendo esse o grupo que mais apresenta comorbidade, tendo obesidade e as doenças neurológicas como as mais frequentes.
Para realizar a imunização, os adolescentes devem ser acompanhados pelo responsável, se isso não for possível, será necessário estar com um adulto e apresentar uma autorização assinada pelo responsável.
Qual vacina será aplicada?
Até o momento, o Ministério da Saúde, liberou a vacinação desse grupo apenas com Pfizer, que foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Quais os documentos devo levar?
Para se vacinar, é necessário apresentar um documento oficial com foto e um laudo médico que comprove a condição de comorbidade do paciente.
Por exemplo:
- laudo médico indicando a deficiência;
- cartão de gratuidade no transporte público indicando deficiência;
- documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência;
- documento oficial de identidade com a indicação da deficiência.
Para os deficientes visuais, só será aceita a autodeclaração nos casos de deficiência permanente.
Já para as classificações de baixa visão ou visão monocular será exigido documento que comprove a condição, de acordo com a legislação vigente.
Em algumas cidades, como a capital paulista, é exigido também um comprovante de residência. Por isso, é importante sempre checar no site da sua cidade se é preciso levar esse documento.
É preciso consultar ainda se para agilizar o atendimento no posto, o cidadão pode fazer um cadastro no site da prefeitura.
Diminuição no intervalo entre as doses da vacina
O Ministério informou que o intervalo entre as doses dos imunizantes Pfizer e da AstraZeneca será reduzido em setembro, passando de 12 semanas para 8 semanas.
Apesar desse anúncio, ainda não há detalhes de como será feita a antecipação e uma nova orientação sobre as recomendações deve ser enviada em breve aos enviados aos gestores estaduais.