Nesta quarta, 28, o governo do Estado de São Paulo, estabeleceu novas flexibilizações no Plano São Paulo, permitindo o retorno gradual e seguro das atividades econômicas. Também foi anunciado que a partir do próximo dia 17, todas as restrições de horário serão extintas.
Neste momento, todo o estado de São Paulo está na fase de transição do Plano SP. Esta fase que está em vigor desde o último dia 9, termina no próximo sábado, 31.
Já entre os dias 1º e 16 de agosto, todo o comércio e atividades econômicas podem receber até 80% da capacidade total. As flexibilizações foram possíveis graças ao avanço na vacinação contra o coronavírus em todo o estado e na queda no número de internações.
Até esta terça-feira (27), a taxa de ocupação dos leitos de Covid-19 era de 54% no estado e de 49,6% na Grande São Paulo.
Regras entre 1º e 16 de agosto
De acordo com o comunicado desta quarta, o governo estadual aumentou o horário de funcionamento e a capacidade máxima que as atividades econômicas podem receber a partir do próximo domingo.
O horário de funcionamento foi estendido até às 00h e a capacidade máxima de atendimento subiu de 60% para 80%. Estas determinações seguem até 16 de agosto.
O acesso de clientes a shoppings, galerias, lojas de rua, bares e restaurantes deverá ser encerrado às 23h, com atendimento até meia-noite. Todas as atividades econômicas devem seguir obedecendo os protocolos de segurança sanitária determinados no Plano SP.
Retomada segura a partir de 17 de agosto
Após todos os adultos serem vacinados com a primeira dose da vacina contra o coronavírus, todo o estado de São Paulo ficará livre das restrições de horário e capacidade nos estabelecimentos. Esta fase foi batizada de retomada segura.
O governo espera eliminar todas as restrições de horário e liberar atendimento presencial com capacidade de 100%. Porém, com as regras de uso de máscaras, distanciamento e protocolos de higiene em vigor no estado.
Na retomada segura, as regras gerais e setoriais de segurança sanitária permanecem iguais as da fase de transição e abrangerá os 645 municípios.
As prefeituras continuarão tendo a autonomia para determinar a rigidez de restrições caso os indicativos locais da pandemia e a capacidade hospitalar piorarem.