Auxílio emergencial local volta a ser concedido no Norte do país. Nessa semana, o governo do Pará informou que estará retomando o calendário do projeto Renda Pará. Desenvolvido durante a pandemia do novo coronavírus, ele tem como objetivo minimizar os impactos econômicos para setores mais afetados nos últimos meses.
O Renda Pará vem funcionando como uma espécie de auxílio emergencial estadual para mais de 16 mil pessoas. Os contemplados recebem mensalidades com um valor de R$ 500 de modo que ajude a complementar o salário de quem foi afetado pela pandemia.
Sua primeira rodada foi encerrada em junho, sendo investidos mais de R$ 6,8 milhões para ajudar os taxistas, mototaxistas, motoristas de van e transporte escolar que perderam o emprego.
Segunda etapa do projeto
Já durante em julho o governo passará a atuar com foco nos motoristas de aplicativo, motofretistas e retardatários – aqueles que, por algum motivo, não conseguiram receber o auxílio. Nesse caso, o pagamento deverá ser iniciado no próximo dia 5 e perdurar ao longo de todo o mês.
Questionada sobre atraso no cronograma, a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) informou que a paralisação entre um grupo e outro não se dá mediante falta de organização, mas sim para a divisão das categorias.
Enquanto os segurados do primeiro grupo vinham sendo contemplados, os gestores passaram a analisar os dados dos demais credenciados através da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon).
“Desde a convocatória, nos colocamos à disposição para esse recebimento de dados. É um trabalho árduo que nos exigiu uma força-tarefa. Analisamos caso a caso, ouvimos as categorias e conseguimos finalizar esta etapa de sistematização. Apesar de todas as dificuldades enfrentadas nesse processo, temos nos esforçado ao máximo para garantir que o trabalhador vá ao banco, seja atendido de forma ágil e receba o seu benefício”, afirmou o secretário da pasta, Inocencio Gasparim.
Ainda segundo os agentes públicos, esse segundo momento do programa deverá ter um novo investimento de R$ 15 milhões. Ao todo, o projeto deverá gerar uma despesa de mais de R$ 30 milhões, custeado através do orçamento estadual.