O Estado do Mato Grosso do Sul irá lançar um pacote de auxílios para famílias de baixa renda afetadas pela pandemia de Covid-19. Segundo o governador Reinaldo Azambuja serão injetados na economia local cerca de R$ 800 milhões.
O pacote de auxílios foi anunciado na última segunda-feira (28) pelo governador do Estado. O megapacote além de beneficiar as famílias de baixa renda também irá ajudar os setores mais afetados pela pandemia.
Com isso, os setores como turismo, bares e restaurantes serão beneficiados pelo pacote de auxílios. Durante o anúncio, Azambuja informou que serão usados R$ 763 milhões dos cofres públicos para a realização das ações.
A proposta do governo do Mato Grosso do Sul é usar esses recursos em três eixos – auxílio financeiro, medidas fiscais e microcrédito orientado. Com isso, segundo Azambuja, será possível retornar o crescimento da economia do Estado.
A medida junto com o avanço da vacinação contra a Covid-19 tende a impulsionar a recuperação econômica da região. Além disso, é esperado que o pacote de auxílios contribua para o combate às desigualdades sociais.
As ações fazem parte das medidas adotadas pelo Estado para o enfrentamento da pandemia de Covid-19. Sendo assim, visa ajudar a população da região e a economia do Estado que sofre com a doença desde março de 2020.
Pacote de auxílios do MS
- Turismo: os trabalhadores desse setor irão receber auxílio emergencial, isenção ou redução da alíquota de ICMS, isenção do IPVA e linhas de microcrédito com juro zero. Além disso, serão investidos R$ 4 milhões para a promoção de eventos;
- Cultura: o auxílio emergencial para esse setor gerará um custo de R$ 24 milhões. Porém, o Estado planeja outras medidas, como um pacote de investimentos de R$ 21 milhões do FIC. Por fim, é previsto R$ 15 milhões para festivais e R$ 18,65 milhões para reformas do patrimônio cultural;
- Social: as famílias de baixa renda que residem no Estado do Mato Grosso do Sul serão beneficiadas pelo Programa assistencial Mais Social. Com isso, cerca de 100 mil famílias serão contempladas com o cartão alimentação de R$ 200,00 mensais. Diante disso, a previsão do Estado é que esse benefício gere uma despesa de R$ 380 milhões até o fim de 2022.