Empresários que tiveram seus negócios afetados podem solicitar auxílio emergencial no Rio Grande do Sul. Nessa segunda-feira (7), o governo do estado deu inicio a segunda etapa de inscrição de seu programa de transferência de renda.
Inicialmente, apenas as mulheres chefes de família podiam se candidatar, mas agora empresas vinculadas ao Simples Nacional foram inclusas.
O auxílio emergencial gaúcho nada mais é do que um programa de transferência de renda que objetiva minimizar os impactos econômicos do novo coronavírus.
Por meio dele, a população do Rio Grande do Sul passa a receber parcelas de até R$ 2 mil a depender da situação familiar.
Como fazer o cadastro?
Para se candidatar o cidadão precisa acessar o site do projeto e preencher o formulário que lhe será apresentado. Juntamente com todos os informes, como dados de identificação pessoal, empresarial, comprovante de renda e residência, será preciso anexar todas as documentações que atestes o que foi dito.
Após análise e triagem do governo é que haverá a deliberação com o nome dos contemplados para início do pagamento. A parcela de R$ 2 mil será ofertada de forma única, sob gerenciamento do Banrisul que realizará uma transferência bancária para a conta informada pelo titular do benefício. A previsão é de que os pagamentos sejam iniciados em julho.
Pronunciamento do governo
De acordo com a equipe estadual, a inclusão dos empresários na concessão do auxílio foi necessária tendo em visto a quantidade de negócios afetados pela pandemia.
Ele ressaltar que o valor não será suficiente para zerar os impactos da covid-19, mas pode ajudar a manter as portas abertas pelos próximos meses.
“Um valor que pode não resolver todos os problemas dessas empresas, mas é uma maneira de ajudarmos neste momento complicado em função da pandemia”, afirma o governador Eduardo Leite.
De acordo com o balanço feito pelo governo, cerca de 19.458 empresas do Simples Nacional deverão ser beneficiadas. Isso significa que a gestão pública terá uma nova despesa de aproximadamente R$ 39 milhões.
É válido ressaltar que a liberação do auxílio para microempreendedores é destinada exclusivamente para aqueles que perderam rua rentabilidade durante a pandemia. Além disso, o projeto contempla ainda trabalhadores demitidos e mães de família solteiras.