O Governo Federal pretende fazer um novo Bolsa Família, com reajustes no valor e ampliação no número de beneficiários. Essa é a estratégia anunciada, para continuar ajudando as famílias em situação de vulnerabilidade social, após o fim do auxílio emergencial marcado para o mês de julho.
Após receber pressão para uma prorrogação do auxílio emergencial 2021 o governo afirmou que irá fazer alterações no programa já existente e irá apresentar um Novo Bolsa Família. Dessa maneira, as mudanças devem começar a valer a partir de agosto.
O presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), anunciou que a média paga atualmente, ou seja, de R$ 192, será ampliada para R$ 250. Com isso, após o fim do auxílio emergencial o valor irá ajudar os que já estão recebendo a ajuda financeira.
O auxílio será pago por quatro meses, sendo que o seu início foi no mês de abril. As parcelas serão variáveis, conforme a composição familiar. As pessoas que moram sozinhas receberão a menor parcela, de R$ 150.
As famílias compostas por mais de um integrante receberá R$ 250. Essa parcela não pode ser cumulativa, por isso, apenas um membro da família pode receber. O maior valor só será paga as mães, chefes de famílias monoparentais.
Com isso, a média paga pelo programa é de R$ 250. O governo não pretende prorrogar o benefício. Por isso, a ideia é ampliar o Bolsa Família, como o presidente já havia comunicado no ano passado, após por fim as discussões do Renda Brasil.
Além disso, para o Novo Bolsa Família, o governo pretende acrescentar ao programa outros benefícios ao que já é repassado aos beneficiários. Já foram discutidas alguns possibilidades voltadas para as crianças, como:
- Auxílio-creche: R$ 52,00;
- Bônus anual para o melhor aluno: R$ 200,00;
- Bolsa mensal de R$ 100,00, mais um prêmio anual para o estudante destaque na área científica e técnica: R$ 1.000,00.
Atualmente, o programa se trata da união de diversos benefícios. Cada família pode acumular até cinco benefícios, com exceção do Benefício jovem. Por esse motivo, o valor recebido é variável, conforme a composição familiar:
- Benefício para crianças e adolescentes de 0 a 15 anos: R$ 41;
- Benefício para gestantes (duração de nove meses): R$ 41;
- Benefício para nutrizes (crianças entre 0 a 6 anos): R$ 41;
- Benefício variável jovem (adolescentes entre 16 e 17 anos – cada família pode acumular até dois): R$ 48;
- Benefício de superação a pobreza: valor variável.