- Os títulos de renda fixa oferecem menos riscos;
- Os títulos de renda variável podem ter melhores rendimentos;
- As aplicações podem ser feitas em instituições financeiras que oferecem as opções desejadas.
No mercado financeiro, há diversas opções disponíveis de investimento. Para quem ainda está em busca de mais conhecimentos sobre as formas de aplicações, um passo importante é entender a diferença entre os investimentos em renda variável e fixa. Entenda, a seguir, o funcionamento destas modalidades.
Renda Variável
Nos investimentos em títulos de renda variável, o investidor não sabe, previamente, qual será a rentabilidade da aplicação. Apesar disso, caso a escolha tenha resultados positivos, o retorno poderá ser maior do que o obtido em investimentos de renda fixa.
A possibilidade de perda não acontece somente do não pagamento pelo devedor, ou a empresa em que houve o investimento. A perda também pode acontecer em caso de a rentabilidade ser menor que a taxa de juros disponibilizada por aplicações de renda fixa.
De forma geral, esta modalidade é recomendada para prazos mais longos. Estes investimentos ainda são indicados para quem possui mais tolerância às variações de preço dos títulos.
Como forma de diminuir o risco, a diversificação da carteira — a cesta de ativos dentro de uma mesma estrutura — pode ser implementada pelo investidor. Como exemplo de investimentos em renda variável, estão as ações, fundos de ações e clubes de investimento.
Como investir em renda variável?
Antes de iniciar as operações, o interessado deve estudar amplamente a modalidade. Dessa forma, a pessoa estará mais preparada para as situações que possa enfrentar.
Para iniciar a aplicação em um dos produtos de renda variável, o investidor pode utilizar os serviços de corretoras, bancos e plataformas de investimentos que disponibilizam as aplicações.
Por conta dos riscos maiores na renda variável, é recomendável que o investidor tenha uma reserva de emergência.
Renda fixa
Nos investimentos em renda fixa, a remuneração, ou forma de cálculo, é definida previamente. As condições — como as cláusulas de recompra, prazos, índices e forma de remuneração — são acertadas com o emissor do título no momento da aplicação.
Ao investir os valores em um título de renda fixa, emitido pelo governo ou por uma empresa privada, há o empréstimo da quantia ao emissor. Como remuneração pelo empréstimo, o investidor recebe o valor, acrescido de jutos pagos.
Apesar de proporcionar mais segurança, ainda há a possibilidade de perda do capital investido, em parte ou no todo. Neste caso, a perda pode ocorrer, por exemplo, quando o emissor do título não cumpre com a obrigação assumida.
Outro risco presente é de a rentabilidade final ser menor do que a presente em outras aplicações com riscos similares. Como exemplo de investimentos, estão a Caderneta de Poupança, Fundos DI, Fundos de Renda Fixa, CDBs e debêntures, entre outros.
Como investir em renda fixa?
Da mesma forma, é importante que o interessado em investir nessa modalidade estude amplamente o tema. Para realizar a aplicação, diversas instituições financeiras emitem títulos de renda fixa.
As instituições menores podem oferecer melhores rentabilidades, mas o interessado deve se atentar aos possíveis riscos, de forma a evitar problemas futuros. Uma reserva de emergência também é recomendável para quem pessoa em aplicar o dinheiro em renda fixa.
Principais diferenças entre renda variável e fixa
Conforme visto, a renda fixa possui regras de rendimento definidas previamente. No momento da aplicação, a pessoa já sabe o prazo e a taxa de rendimento ou o índice que será usado para a valorização do dinheiro.
Já no caso da renda variável, a pessoa pode perder parte ou todo o dinheiro investido inicialmente. A renda fixa conta com mais garantias de que esta perda não aconteça. Cabe destacar que, mesmo oferecendo menos risco, o investidor de renda fixa ainda pode sofrer perdas.
Por outro lado, a renda variável pode garantir mais rendimento, caso a aplicação dê certo ao longo do tempo. Porém, se a renda variável resultar em perdas, a renda fixa tende a ser a opção mais vantajosa.