SALESóPOLIS, SP — Murilo Huff, cantor sertanejo e pai de Leo, filho da falecida cantora Marília Mendonça, está em meio a uma disputa judicial pela guarda do filho. Huff afirma que sua motivação é o bem-estar de Léo. Nesse contexto, quem realmente tem direito à guarda da criança?
Hoje, Murilo Huff divide a guarda do pequeno Leo, de 5 anos, com a mãe de Marília Mendonça, Ruth Moreira. No entanto, solicitou judicialmente que apenas ele seja o responsável legal pelo menor.
Quem tem prioridade na guarda da criança?
Quando um dos responsáveis legais de uma criança, como a mãe, falece, a guarda geralmente é transferida para o outro genitor.
Segundo o JusBrasil, essa prática busca manter o vínculo parental direto e contínuo. Contudo, se houver contestação, cabe à Justiça decidir o que melhor atende às necessidades e ao desenvolvimento do menor.
Possibilidades em uma disputa de guarda
Durante uma disputa de guarda, vários fatores influenciam a decisão judicial:
- Relação emocional entre a criança e o potencial guardião;
- Capacidade de cada parte em atender às necessidades do menor;
- Ambiente que cada guardião potencial pode proporcionar;
- Preferência da criança, se ela tiver idade suficiente para opinar.
Esses fatores são essenciais para que o juiz decida com base no interesse superior da criança, que é o foco em casos de guarda.
Considerações sobre guarda unilateral
Conquistar a guarda unilateral, como almeja Murilo Huff, requer demonstração de que é para o benefício da criança ter residência principal com ele.
Isso envolve provar que o outro guardião não possui condições adequadas de cuidar do menor ou está impossibilitado de fazê-lo por qualquer razão.
Para Murilo Huff, a decisão judicial não será baseada apenas em seu papel como pai biológico. Serão consideradas questões emocionais e logísticas essenciais para o bem-estar contínuo de Léo.
O resultado da disputa judicial entre Murilo Huff e dona Ruth, avó de Léo, dependerá de evidências documentais e testemunhas apresentadas por ambos os lados. Assim, busca-se garantir que o interesse do menor esteja sempre em primeiro lugar, preservando suas necessidades e direitos fundamentais.