Sua mãe deixa roupa empilhada na cadeira? Psicologia alerta para transtornos emocionais profundos

SALESóPOLIS, SP — Você já percebeu que muitas pessoas, especialmente mães, costumam deixar roupas empilhadas na cadeira ou no sofá? Embora pareça algo simples e corriqueiro, a psicologia alerta que esse comportamento pode estar relacionado a um transtorno emocional mais complexo do que imaginamos.

roupa empilhada
Sua mãe deixa roupa empilhada na cadeira? Psicologia alerta para transtornos emocionais profundos (Foto: I.A/Sora)

Neste artigo, exploraremos as razões psicológicas por trás de um hábito comum no dia a dia da dona de casa, e como ele pode ser reflexo de questões emocionais.

O que a psicologia diz sobre empilhar roupas?

Especialistas afirmam que o ato de deixar roupas empilhadas de forma desorganizada não é apenas uma questão de preguiça ou falta de tempo. Esse comportamento pode refletir aspectos emocionais não resolvidos ou até um transtorno psicológico.

Em entrevista ao site MSN, a psicóloga Kelly O’Donnell explicou que o hábito de empilhar roupas na cadeira pode ser uma maneira de evitar as tarefas diárias, muitas vezes por conta de uma sobrecarga emocional.

Esse comportamento pode estar relacionado a sentimentos de culpa, ansiedade ou até depressão. Para algumas pessoas, a desorganização do ambiente reflete uma mente desorganizada, onde as preocupações e dificuldades se acumulam. Assim, as roupas empilhadas se tornam um símbolo visível dessa bagunça interna.

O impacto emocional da desordem

A psicologia também revela que viver em um ambiente desorganizado pode aumentar o estresse e afetar a saúde mental. A desordem, como as roupas empilhadas na cadeira, cria um ambiente visualmente desconfortável, que contribui para a sensação de caos e insegurança.

Isso pode gerar sentimentos de frustração e impotência, refletindo diretamente no comportamento cotidiano.

O impacto da desordem é tão significativo que, segundo psicólogos especializados em comportamento humano, a desorganização pode prejudicar a capacidade de uma pessoa tomar decisões e agir de maneira eficaz.

Além disso, pode agravar transtornos de ansiedade, pois a pessoa sente que não tem controle sobre seu próprio espaço e ações.

Como lidar com o transtorno emocional por trás da desorganização?

Se você ou alguém próximo a você exibe esse tipo de comportamento repetidamente, é importante entender as causas emocionais por trás desse hábito.

A psicologia sugere que, para tratar a desordem emocional, é essencial buscar formas de organizar o espaço de forma gradual e sem pressa. Organizar a roupa, mesmo que em pequenas ações, pode proporcionar uma sensação de controle e aliviar a carga emocional.

Além disso, buscar a ajuda de um psicólogo ou terapeuta pode ser fundamental para compreender melhor os sentimentos subjacentes que alimentam o comportamento de empilhar roupas.

Terapias como a cognitivo-comportamental têm se mostrado eficazes no tratamento de transtornos emocionais e na melhoria da qualidade de vida de quem lida com esse desafio emocional.

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com