Dormir com a televisão ligada: o que a psicologia revela

VITóRIA DA CONQUISTA, BA — Dormir com a TV ligada é um hábito comum, especialmente entre brasileiros das classes C, D e E. A psicologia explica que esse comportamento busca acalmar a mente. O som contínuo ajuda a desviar pensamentos ansiosos ou memórias ruins. Já a imagem da tela, mesmo que inconsciente, dá a sensação de que há alguém por perto.

Dormir com a televisão ligada: o que a psicologia revela
(Foto: Inteligência Artificial/GPT)

No entanto, a luz azul das telas suprime a melatonina — hormônio essencial para o sono, explica a Harvard Medical School – Sleep and Health.  Com isso o descanso superficial, fragmentado e com dificuldades para dormir.

Além disso, o cérebro continua ativo proces­sando estímulos visuais e sonoros durante a noite, o que provoca cansaço, irritabilidade e comprometimento de memória, tudo consequência de dormir com a TV ligada.

O que dizem os psicólogos sobre o hábito de dormir com a televisão ligada

Esse hábito também pode estar associado à ansiedade, solidão e até depressão. Estudos mostram que luz e som durante o sono podem atrapalhar funções vitais, por exemplo:

  • Pressão arterial
  • Frequência cardíaca, aumentando riscos cardíacos e AVC.

Embora alguns estudos apontem que a intensidade da luz de dispositivos pode não ser tão grave, especialistas reforçam que conteúdos estimulantes (filmes, redes) e luz artificial ainda atrapalham o sono.

Dicas importantes para dormir melhor

  • Desligue a TV com 30 a 60 minutos de antecedência.
  • Use ruído branco, música calma, audiolivro ou leia antes de dormir.
  • Crie uma rotina com horário fixo e quarto escuro e fresco fdr.com.br.
  • Pratique técnicas de relaxamento (respiração, meditação).
  • Se habitualmente usada para fugir de emoções, procure apoio psicológico.

Marina Costa, especialista do FDR, apresenta um chá que vai te ajudar a dormir.

Jamille NovaesJamille Novaes
Formada em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), a produção de texto sempre foi sua paixão. Já atuou como professora e revisora textual, mas foi na redação do FDR que se encontrou como profissional. Possui curso de UX Writing para Transformação Digital, Comunicação Digital e Data Jornalismo: Conceitos Introdutórios; e de Produção de Conteúdos Digitais.