ARAGUARI, MG — Três cidades paranaenses ganharam destaque internacional ao entrarem na lista dos mil melhores municípios para investir em startups em 2025. O reconhecimento vem do Startup Ecosystem Index Report, levantamento global feito pelo instituto israelense StartupBlink.
Curitiba, Maringá e Londrina foram as representantes do Paraná no ranking, consolidando o estado como um polo emergente para startups. A presença dessas cidades reforça o crescimento do ecossistema de inovação fora dos grandes centros tradicionais. O relatório, divulgado no dia 20, avalia fatores como infraestrutura, talentos disponíveis, apoio institucional e ambiente empreendedor.
Com isso, as cidades ganham visibilidade e atraem cada vez mais investimentos e novos negócios. No universo das startups, Curitiba se destaca como a terceira melhor cidade do Brasil, com 5.417 pontos e um avanço de 8,5% no ecossistema local. No ranking mundial, ocupa a 149ª posição, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro e São Paulo.
Maringá e Londrina também representam bem o Paraná no cenário global de startups. Maringá aparece em 760º lugar, enquanto Londrina subiu 23 posições, alcançando a 884ª colocação neste ano. O levantamento é realizado anualmente por um centro de pesquisa de Israel e analisa mais de 100 países. A avaliação leva em conta fatores como ambiente regulatório, densidade de empresas de tecnologia e apoio ao empreendedorismo.
Ecossistema paranaense é propício para startups
Curitiba se consolida como referência nacional no apoio a startups, impulsionada pelo ecossistema do Vale do Pinhão e políticas públicas voltadas à inovação. A cidade abriga três unicórnios, Ebanx, MadeiraMadeira e Olist — todos avaliados em mais de US$ 1 bilhão.
Essas startups refletem a força do ambiente empreendedor curitibano, que integra tecnologia, investimento e talento local. Com foco em soluções digitais, elas ajudam a posicionar a capital paranaense no mapa global da inovação.
No interior do estado, Maringá e Londrina também ganham protagonismo com ações que estimulam startups e inovação. Ambas apostam em parques tecnológicos, parcerias com universidades e programas de fomento que conectam academia, setor produtivo e sociedade civil.