Governo faz manobra para acabando com as filas no SUS

O Governo Federal anunciou uma mudança significativa na forma de enfrentar as filas no SUS, que há anos comprometem o acesso rápido e eficaz à saúde pública. A iniciativa aposta na colaboração com hospitais privados para ampliar a capacidade de atendimento, especialmente em áreas críticas como a oncologia.

Governo faz manobra para acabando com
as filas no SUS. (Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Essa nova política tem como meta acelerar diagnósticos e tratamentos, encurtando o tempo de espera nas filas no SUS. A ideia central é aproveitar a estrutura ociosa da rede privada para atender pacientes do sistema público, sem custos para a população.

Atendimentos mais rápidos nas filas no SUS

Com foco inicial em pacientes com câncer, a proposta estabelece prazos máximos para diagnósticos e início do tratamento. A meta é garantir que exames sejam realizados em até 30 dias e que o tratamento comece no máximo 60 dias após a confirmação da doença, conforme já previsto em lei, mas nem sempre cumprido.

Para isso, o governo vai contar com hospitais de ponta da rede privada, que receberão financiamento público para atender usuários do SUS, contribuindo diretamente para desafogar o sistema.

A especialista Marina Costa, colaboradora do FDR, explica como SUS pode te fazer economizar dinheiro com remédios fora da lista da farmácia popular.

Integração de dados e agendamento digital

Entre as mudanças está a criação de um sistema unificado de agendamento, permitindo que pacientes da rede pública sejam encaminhados com mais agilidade para serviços especializados. Também será possível compartilhar resultados de exames entre médicos da rede pública e privada, tornando o fluxo de informações mais eficiente.

Além disso, o Ministério da Saúde pretende implementar recursos tecnológicos como inteligência artificial para ajudar na triagem e priorização de casos graves, melhorando a gestão da fila.

Programa Mais Acesso a Especialistas 

Lançado em 2023, o Mais Acesso a Especialistas é o eixo central dessa transformação. O programa busca ampliar o número de consultas com especialistas, utilizando telemedicina, parcerias com universidades e integração digital entre serviços.

Dados recentes mostram que a maioria dos médicos especialistas atua exclusivamente na rede privada. Com essa nova estratégia, o governo pretende redistribuir esse capital humano para atender às regiões mais carentes e tornar o acesso à saúde mais justo para todos os brasileiros.

 

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Yasmin SouzaYasmin Souza
Jornalista com experiência em redação, gestão de redes sociais e SEO.
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