Na madrugada desta sexta-feira, 20, o Congresso Nacional aprovou uma PEC que implementa as novas regras do PIS/PASEP, com foco na redução dos gastos públicos. As mudanças propostas pelo governo Lula entram em vigor a partir de 2026, garantindo um período de transição para adaptação.
Embora 2025 permaneça inalterado, as novas regras do PIS/PASEP trarão impactos importantes para os trabalhadores nos anos seguintes. A proposta promete reestruturar o acesso ao abono salarial, com reajustes que podem afetar milhões de brasileiros.
Entenda os principais pontos dessas alterações e saiba como elas podem influenciar seus direitos. A transição busca as contas públicas sem comprometer os benefícios essenciais.
Como funciona o PIS/PASEP?
Os abonos salariais do PIS (Programa de Integração Social) e do PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) desempenham um papel crucial no complemento de renda e na promoção da integração social dos trabalhadores brasileiros. Com as novas regras do PIS/PASEP , anunciadas recentemente, é importante entender quem tem direito a esses benefícios.
Atualmente, os critérios incluem renda mensal de até dois períodos mínimos, vínculo formal de trabalho por pelo menos 30 dias no ano-base e cadastro ativo no programa há cinco anos ou mais. As novas regras do PIS/PASEP também reforçam a necessidade de que sejam atualizados os dados atualizados no RAIS ou no eSocial.
Esses requisitos garantem que o benefício seja direcionado a quem realmente precisa, promovendo maior equidade e apoio financeiro aos trabalhadores de baixa renda em todo o país.
Conheça as novas regras do PIS/PASEP para 2026
As novas regras do PIS/PASEP entrarão em vigor apenas em 2026, mantendo os critérios atuais inalterados até 2025. O limite salarial para acesso ao benefício permanece estabelecido em R$ 2.640, valor que considera o salário mínimo de 2023, de R$ 1.320.
Em 2025, cerca de 25,8 milhões de trabalhadores brasileiros ainda terão aptos a receber o PIS/PASEP. O montante destinado aos pagamentos alcançará R$ 30,7 bilhões, garantindo suporte financeiro aos beneficiários.
A manutenção das regras atuais oferece estabilidade aos trabalhadores, enquanto o governo ajusta os preparativos para implementar as mudanças previstas no próximo ciclo. As novas regras do PIS/PASEP previstas para 2026 trarão mudanças graduais no teto salarial para acesso ao benefício.
Inicialmente, o limite será ajustado pela inflação, mantendo os valores próximos aos atuais R$ 2.640. Esse é o primeiro passo da transição planejada pelo governo. A partir de 2027, o teto será progressivamente reduzido até atingir o equivalente a 1,5 salário mínimo. Essa busca alterar os critérios de elegibilidade e alinhar o benefício com a nova política fiscal.
Com a aplicação das novas regras do PIS/PASEP, trabalhadores que recebem acima de 1,5 salário mínimo deixarão de ter direito ao benefício, o que resultará em uma redução significativa no número de beneficiários ao longo dos próximos anos.
Por que o teto do PIS/PASEP será reduzido?
As novas regras do PIS/PASEP refletem uma estratégia do governo federal para controlar os gastos públicos e enfrentar desafios econômicos. A redução progressiva do teto salarial para elegibilidade está no centro dessa iniciativa.
Com essa medida, as novas regras do PIS/PASEP visam priorizar os trabalhadores de menor renda, garantindo que o benefício seja direcionado a quem mais precisa. Essa mudança também busca preservar recursos para outros programas sociais. O ajuste faz parte de um esforço maior para equilibrar as contas públicas, reforçando o compromisso do governo com a sustentabilidade fiscal e a eficiência na aplicação dos recursos.
Impacto das novas regras do PIS/PASEP
As novas regras do PIS/PASEP trarão mudanças significativas no número de trabalhadores beneficiados a partir de 2026. Em 2025, 25,8 milhões de pessoas ainda terão acesso ao abono salarial, com um desembolso total de R$ 30,7 bilhões.
Com a implementação das novas regras do PIS/PASEP, o teto salarial será reduzido gradualmente para 1,5 salário mínimo. Isso restringirá o benefício a uma parcela menor de trabalhadores, priorizando a menor renda. Apesar da redução no teto de elegibilidade, o salário mínimo continuará sendo reajustado acima da inflação. Assim, o valor do benefício poderá aumentar, mas será direcionado a um público mais limitado.