Trabalho intermitente: STF emite decisão importante afetando a vida do brasileiro; saiba mais

O STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou na última sexta-feira, dia 13 de dezembro, a constitucionalidade do contrato de trabalho intermitente, uma modalidade de contratação que começou através da reforma trabalhista de 2017. A decisão, tomada por maioria de votos, encerra um debate sobre a legalidade desse tipo de trabalho e seus impactos no mercado de trabalho.

Trabalho intermitente: STF emite decisão importante
afetando a vida do brasileiro; saiba mais. (Imagem:  Jeane de Oliveira/ FDR)

No modelo de trabalho intermitente, o trabalhador é contratado para prestar serviços de forma espaçada, sem um vínculo empregatício contínuo. A remuneração é calculada por hora trabalhada e os direitos trabalhistas, como férias e 13º salário, são proporcionais ao tempo trabalhado.

Argumentos a favor e contra do trabalho intermitente

De acordo com matéria da Agência Brasil, a decisão do STF dividiu opiniões. Defensores do trabalho intermitente argumentam que essa modalidade oferece maior flexibilidade para empresas e trabalhadores, especialmente em setores com demanda variável, como o turismo e a alimentação. Além disso, defendem que o modelo pode gerar mais oportunidades de emprego.

Por outro lado, críticos do trabalho intermitente argumentam que essa modalidade precariza as relações de trabalho, reduzindo direitos trabalhistas e dificultando a organização sindical. Eles afirmam que o trabalho intermitente pode levar à intensificação do trabalho e à redução dos salários.

A especialista Jamille Novaes, colaboradora do FDR, explica mais sobre outra modalidade de trabalho: a escala 6×1.

Impactos da decisão

A decisão do STF terá um impacto significativo no mercado de trabalho brasileiro. Espera-se que a confirmação da constitucionalidade do trabalho intermitente leve a um aumento da utilização desse modelo de contratação por parte das empresas.

Além disso, com a decisão do STF, o debate sobre o trabalho intermitente deve se intensificar. É provável que o tema seja objeto de novas regulamentações e discussões, tanto no meio legislativo quanto no judiciário.

 

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Yasmin NascimentoYasmin Nascimento
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), com MBA em Digital Strategy também pela Unicap. Com experiência em redação e gestão de redes sociais, a carreira de jornalista começou na redação do Diario de Pernambuco, indo desde estagiária até editora assistente, contribuindo com o conteúdo factual, as redes sociais do jornal e SEO. Além disso, também tem experiência como social media em agências, trabalhando com uma variedade de segmentos e marcas.
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