FDR informa: consulte as alterações nas leis trabalhistas que afetam o FGTS e o seguro-desemprego

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda mudar algumas regras dos benefícios pagos ao trabalhador na demissão sem justa causa. A alteração valeria para a multa rescisória do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), e as parcelas do seguro-desemprego. 

Tanto a multa de 40% sobre o saldo do FGTS, como o seguro-desemprego, são benefícios liberados na demissão sem justa causa. A diferença é que a multa é paga pelo próprio empregador, como uma bonificação pelo período em que admitiu aquele trabalhador. 

Enquanto isso, o seguro-desemprego é um pagamento feito pelo governo federal. Embora seja provido de tributos que foram pagos pela própria empresa, o benefício não saí diretamente do cofre da empresa direto para a conta do trabalhador. 

Mudanças no seguro-desemprego e multa do FGTS

As mudanças nas leis trabalhistas estão sendo discutidas pelo Ministério da Fazenda e do Planejamento, o objetivo é conseguir diminuir os gastos do governo para o setor que atende o funcionalismo do país. 

A expectativa é de que as alterações tragam economia anual de R$ 30 a R$ 50 bilhões para os cofres públicos, e assim consiga desafogar o orçamento do país. 

Como funciona hoje 

O que o governo quer que mude

Um dos objetivos desta prática, segundo a Veja, é diminuir a “demissão forçada”, quando o trabalhador demonstra querer ser demitido para receber os benefícios trabalhistas. A partir disso, os gastos do governo diminuiriam. 

 

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Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com
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