Os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) continuam sendo vítimas de golpes que usam a prova de vida como isca. Até meados de 2022 a comprovação de vida era uma resposabilidade do segurado, mas essa regra mudou.
Ainda no governo de Jair Bolsonaro (PL) houve a suspensão da prova de vida como uma tarefa do aposentado ou pensionista, e passou a ser um serviço do INSS. Em 2023, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o comando do país, ele formalizou essa mudança.
Desde então, a prova de vida do INSS continua existindo, mas já não é mais uma tarefa do segurado procurar meios de provar ao poder público que continua vivo. Agora, é o próprio Instituto quem deve encontrar esse segurado por meio de seus registros.
Embora pareça mais simples, a prova de vida ainda traz algumas confusões, e por isso acaba se tornando uma isca fácil para atrair os aposentados e aplicar golpes. Os bandidos usam da vulnerabilidade dos idosos para conseguir engana-los e cometer os crimes.
Golpe da prova de vida do INSS
Para aplicar um golpe alguns criminosos estão fingindo ser funcionário do INSS, inclusive usando um crachá falso. Eles solicitam aos segurados informações pessoais e até mesmo fotos de documentos.
E para dar a ilusão de que se trata de um assunto sério, eles dizem que o procedimento é de prova de vida e que se o envio dos dados não for feito, corre o risco do salário do idoso ser bloqueado.
Tendo as informações pessoais do cidadão, o seu documento com foto e até mesmo a sua assinatura, os criminosos conseguem aplicar vários tipos de golpes. Entre eles, a contratação de empréstimo consignado em nome do aposentado, mas sem seu conscentimento.
Como se proteger do golpe da prova de vida?
O primeiro ponto para se proteger do golpe da prova de vida usando o INSS é saber que esse procedimento não é feito na casa do cidadão. Ou seja, não é recomendado receber ninguém dentro do seu imóvel que se apresente como funcionário do INSS.
Além disso, a prova de vida está suspensa até o final deste ano, logo mesmo quem não passar pelo processo não corre o risco de ter seu benefício bloqueado,
Qualquer informação passada por SMS, ligação, e-mail, ou pessoalmente para o idoso, precisa ser checada com o INSS. Para isso, ligue para a Central de Atendimento número 135.