Lula aprova liberação de 2 salários mínimos extras para 100 mil pessoas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou a Medida Provisória nº 1.263, e previu ampliar o número de parcelas do auxílio no valor de 1 salário mínimo para 100 mil pescadores. Com essa medida, esses trabalhadores receberão R$ 2.824,00 em parcela única. 

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Lula aprova liberação de 2 salários mínimos extras para 100 mil pessoas (Foto: Jeane de Oliveira/FDR)

A MP foi publicada na edição desta terça-feira (8) do Diário Oficial da União, e recria um auxílio extraordinário para os pescadores. De acordo com o governo federal, pelo menos 100 mil pessoas que vivem da pesca foram prejudicadas com a seca extrema no Norte do país. 

Os pescadores profissionais recebem o seguro defeso, um tipo de seguro-desemprego que é dedicado à esses trabalhadores durante o período de defeso, que é a época de reprodução dos peixes. 

Agora, eles receberão de uma única vez mais duas parcelas deste seguro, no valor de R$ 1.412 cada uma, e que foi denominada como um auxílio emergencial. 

Quem vai receber o auxílio emergencial dos pescadores?

De acordo com a Medida Provisória publicada na terça-feira (8), o pagamento em parcela única no valor de R$ 2.824,00 vai beneficiar 100 mil pessoas. Para isso, o governo abriu um crédito extra de R$ 300 milhões. 

Receberão a quantia na conta as pescadoras e pescadores profissionais artesanais beneficiários do Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal (Seguro defeso) que:

  • Pescador artesanal que exerça sua atividade profissional ininterruptamente, de forma artesanal e individualmente ou em regime de economia familiar;
  • Estejam cadastrados nos municípios da Região Norte em situação de emergência decorrente de seca ou estiagem reconhecida pelo Poder Executivo federal até a data de publicação da medida provisória;
  • O auxílio extraordinário poderá ser pago ainda que o beneficiário seja titular de benefícios assistenciais ou previdenciários ou de outro benefício de qualquer natureza.

O tempo seco tem atingido de maneira crítica a região Norte do país. E por consequência, tem afetado as comunidades pesqueiras artesanais que possuem relação de dependência e subsistência com os rios, dificultando e impedindo o acesso a alimentos e a água potável. 

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com