A nova proposta de lei que está sendo discutida no Congresso Nacional poderá fazer com que a lei de trânsito suspenda a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) por até 12 meses para motoristas que cometem ultrapassagens perigosas. O intuito é reforçar a segurança nas estradas e aplicar penalidades mais severas para aqueles que colocam em risco a vida dos demais usuários da via.
Com essa possibilidade de a nova lei de trânsito vigorar, o conceito de “ultrapassagem perigosa” será amplamente redefinido. A lei passará a considerar como perigosa qualquer manobra que desrespeite as normas de trânsito e coloque em perigo a segurança viária e a integridade física das pessoas.
Entender o impacto dessa proposta envolve avaliar as novas multas e suspensões, bem como o efeito potencial sobre o comportamento dos motoristas. A introdução da nova proposta de lei de trânsito que suspende a CNH pode transformar radicalmente o comportamento dos motoristas, especialmente no que tange às ultrapassagens.
Estudos indicam que penalidades severas, como multas elevadas e suspensões prolongadas, têm o potencial de diminuir infrações e comportamentos arriscados nas estradas. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apoiam essa abordagem.
Em países onde há políticas de trânsito rigorosas, com multas pesadas e fiscalização rigorosa, observa-se uma redução nas taxas de acidentes e mortes no trânsito. A proposta brasileira segue essa tendência global, buscando aprimorar a segurança nas vias do país.
Multas aplicadas pela nova lei de trânsito
A proposta de lei de trânsito que suspende a CNH prevê penalidades significativamente mais severas para ultrapassagens perigosas. Se aprovada, a multa para essa infração será de R$ 2.934,70, equivalente a dez vezes o valor de uma multa gravíssima. Além da multa, o motorista terá a carteira de habilitação suspensa por 12 meses e somará sete pontos na CNH.
A proposta também inclui medidas rigorosas para reincidentes. Se um motorista cometer a mesma infração novamente dentro de um ano, a suspensão será ampliada para 24 meses. Além disso, esses condutores ficarão impedidos de utilizar rodovias e estradas por pelo menos dois anos.
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