Novas diretrizes para jornada de trabalho CLT geram opiniões divididas entre os trabalhadores

O debate sobre a jornada de trabalho CLT está ganhando destaque no Senado Federal, com várias propostas em discussão que visam reduzir a carga horária semanal sem impactar o salário dos trabalhadores. A ideia de reduzir as horas de trabalho diárias ou adotar uma semana de quatro dias tem sido testada em empresas brasileiras e está gerando um crescente interesse legislativo.

Novas diretrizes para jornada de trabalho CLT geram opiniões divididas entre os trabalhadores. Imagem: Jeane de Oliveira/FDR

Os defensores dessa mudança acreditam que a redução da jornada de trabalho CLT pode não apenas melhorar a qualidade de vida dos funcionários, mas também aumentar a produtividade das empresas. 

Dados recentes do Instituto DataSenado, em parceria com o gabinete da senadora Soraya Thronicke, mostram que 85% dos trabalhadores acreditam que ter um dia livre a mais por semana, mantendo o salário, resultaria em melhor qualidade de vida, enquanto 78% acham que a qualidade do trabalho se manteria. 

O tempo extra seria principalmente dedicado à família, à saúde e ao desenvolvimento pessoal. Este projeto propõe a inclusão de uma nova diretriz na Consolidação das Leis do Trabalho, permitindo a redução das horas trabalhadas diárias ou semanais.

Se aprovado, o PL 1.105/2023 permitirá que mudanças na jornada de trabalho CLT sejam feitas por meio de acordos ou convenções coletivas, mantendo o salário inalterado. A proposta visa flexibilizar a carga horária, oferecendo novas alternativas para as negociações trabalhistas.

Vantagens da nova jornada de trabalho CLT

A proposta de atualização da jornada de trabalho CLT traz como principal benefício o potencial aumento da produtividade e a promoção de uma melhor saúde física e mental dos trabalhadores. Em um cenário onde o estresse e problemas de saúde mental estão em alta, essa mudança oferece uma alternativa importante.

O projeto não estabelece uma redução obrigatória da carga horária, mas facilita essa possibilidade através de acordos coletivos, permitindo que o mercado se ajuste às novas demandas. Garantindo a manutenção dos salários, a proposta visa proteger os trabalhadores durante o processo de adaptação.

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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