Notícia de REDUÇÃO de 50% no Bolsa Família de abril surpreende o povo

Embora o valor do Bolsa Família seja de no mínimo R$ 600, existem casos em que o grupo beneficiado tem acesso a uma quantia inferior. O governo corta até 50% do valor que deveria ser repassado para aquela família em uma situação específica, mas que acontece de forma frequente. 

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Notícia de REDUÇÃO de 50% no Bolsa Família de abril surpreende o povo (Foto: FDR)

Existem duas situações que têm poder de corte no valor do Bolsa Família. A primeira é a contratação do empréstimo consignado que foi liberado em 2022, e que reduz o valor do auxílio para pagamento da parcela. E a segunda é estar dentro da Regra de Proteção, onde o benefício é reduzido em 50%. 

Redução do Bolsa Família por empréstimo consignado

Neste caso, a redução do Bolsa Família não chega a 50%. Na época em que foi liberado o empréstimo consignado pelo Auxílio Brasil, programa pago naquele momento, o produto foi um sucesso. Em dez dias ativo a Caixa havia emprestado R$ 4,2 bilhões para 1,6 milhão de beneficiários. 

Era possível receber de uma única vez cerca de R$ 2.500, comprometendo até 40% dos R$ 400 que eram pagos naquela época para o pagamento das parcelas. A taxa de juros era de no máximo 3,5% ao mês, e o prazo de pagamento foi em 24 meses (dois anos).

Diante dessas condições, quem contratou o empréstimo na época tem ainda o desconto de:

Hoje já não é mais possível pedir empréstimo consignado pelo programa, porque o governo federal barrou essa opção. Os inscritos podem tentar outros créditos, como o cartão do Caixa Tem que eu explico como funciona nesta matéria

Redução do Bolsa Família pela Regra de Proteção

Pela Regra de Proteção até 50% do que é recebido pelo Bolsa Família pode ser cortado. Em março foram pelo menos 2,5 milhões de famílias dentro dessa regra, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social. 

Neste caso há o corte quando a renda da família aumenta de R$ 218 por pessoa para até meio salário mínimo, o equivalente a R$ 706. A ideia é incentivar que o grupo busque novas fontes de renda, mas tendo como respaldo o auxílio social. Eles continuam recebendo o programa por até dois anos, mas com:

 

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com
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