Quanto tempo demora para LIBERAR auxílio-doença? Veja como consultar o benefício pelo celular

No início deste ano, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registrou uma redução no tempo médio de concessão do benefício por incapacidade temporária, o famoso auxílio-doença, graças ao uso do Atestmed.

Quanto tempo demora para LIBERAR auxílio-doença? Veja como consultar o benefício pelo celular. Imagem: Jeane de Oliveira/FDR

Em dezembro do ano passado, o prazo de espera pelo auxílio-doença foi de 26 dias em todo o país, enquanto em novembro foi em 28 dias. Ao longo de 2023, o INSS concedeu 627.620 benefícios por incapacidade temporária através do Atestmed, com dezembro apresentando o maior número de concessões.

O presidente do INSS, Alexandre Stefanutto, destaca que o Atestmed, embora não seja de alta complexidade, é crucial para agilizar o processo de concessão de benefícios. Este mecanismo, que substitui a avaliação médico-pericial por análise documental, tem reduzido significativamente o tempo de concessão de benefícios.

Essa agilidade beneficia tanto os segurados quanto os médicos peritos, permitindo um foco maior nos casos de alta complexidade. Abaixo você verá o passo a passo para dar entrada no Atestmed. Neste link, eu te explico como participar do mutirão do INSS que visa reduzir o tempo de espera pelo auxílio-doença

Participação no Atestmed agiliza auxílio-doença

Para agilizar o processo de solicitação do auxílio-doença, conhecido como antigo auxílio-doença, os segurados podem usar o Atestmed via aplicativo ou site do Meu INSS. Os requisitos incluem contribuições para a Previdência Social, qualidade de segurado e cumprimento da carência de 12 contribuições prévias. 

Além disso, é necessário apresentar um atestado médico comprovando a necessidade de afastamento por mais de 15 dias. Os segurados que têm perícia médica agendada e desejam optar pela análise documental podem solicitar a troca do modelo de atendimento ligando para a Central 135. O prazo máximo para benefício via Atestmed é de 180 dias.

Para solicitar o auxílio-doença, é necessário anexar um documento com nome completo, data de emissão e diagnóstico por extenso ou código CID. O profissional que emitiu o atestado deve estar devidamente identificado, incluindo nome e registro no conselho de classe, Ministério da Saúde ou carimbo. 

Além disso, é preciso especificar o prazo necessário para recuperação, que pode chegar a 180 dias. No portal Meu INSS, escolha a opção “Pedir Benefício por Incapacidade” e em seguida “Novo Requerimento”. Selecione “Auxílio-Doença” e siga as instruções na tela, confirmando estar ciente das informações fornecidas.

Ao avançar na tela, verifique os dados cadastrais, forneça um número de contato e indique sua preferência de acompanhamento do pedido. Especifique se o requerimento se refere a um acidente de trabalho, o que requer perícia presencial, e forneça os detalhes do documento médico.

Informe também os detalhes da atividade atual, incluindo a data do último dia trabalhado e informações do empregador, se aplicável. Certifique-se de anexar documentos de identificação e médicos, observando o limite de tamanho de arquivo. 

Selecione a agência do INSS mais próxima para atendimento. Confirme os dados fornecidos e conclua o requerimento ao concordar com as informações apresentadas.

Regras do auxílio-doença

Os atestados devem ser emitidos por médicos com inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM) e não podem ter nenhuma rasura. Eles também precisam:

Quem tem direito ao auxílio-doença?

Estão aptos a receber o auxílio-doença todos os segurados que tiverem a incapacidade total alegada e comprovada, resultando na necessidade de afastamento das atividades laborais. É importante ressaltar que a incapacidade precisa ser exclusivamente total. 

Quando um atestado do auxílio-doença pode ser considerado falso?

Um atestado médico pode ser considerado falso, segundo o INSS, quando:

Como funciona a nova regra do auxílio-doença?

Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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