Empregadas domésticas recebem notícia desanimadora sobre o valor da contribuição ao INSS

O cenário previdenciário está em constante evolução, e uma recente mudança no salário mínimo, agora fixado em R$ 1.412, tem impactos diretos nas contribuições ao INSS, afetando não apenas trabalhadores comuns, mas também empregados domésticos.

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Empregadas domésticas recebem notícia desanimadora sobre o valor da contribuição ao INSS (Imagem: FDR)

A contribuição ao INSS para empregados domésticos segue uma lógica progressiva com alíquotas variáveis de acordo com a faixa salarial. Se antes o valor era uniforme, agora há uma diferenciação, refletindo uma abordagem mais justa e proporcional.

  • A alíquota do empregador permanece fixa em 8% para todos os salários.
  • No caso do salário mínimo nacional, o desconto para o empregado será de R$ 105,90, representando 7,5% da remuneração.

Em regiões sem piso salarial ou convenções coletivas específicas, o cálculo é baseado no salário mínimo nacional, assegurando uma remuneração mínima de R$ 1.412.

Apesar disso, locais como São Paulo, com um piso de R$ 1.550 desde junho de 2023, estabelecem uma contribuição de R$ 118,32 para janeiro de 2024.

Impostos pagos pelo patrão

O empregador, por sua vez, arca com diversas responsabilidades, contribuindo com:

  • 8% para o INSS.
  • 8% para o FGTS.
  • 3,2% de multa rescisória ao FGTS.
  • 0,8% de seguro contra acidentes de trabalho.
  • Imposto de Renda Pessoa Física.

Em caso de atraso no recolhimento, o empregador enfrenta multas e juros. Com uma penalidade diária de 0,33%, limitada a 20%, e multa de 10% a partir do primeiro dia em atraso, é essencial manter os pagamentos em dia.

Contribuição para o INSS das diaristas

Para diaristas, que realizam serviços até duas vezes por semana, a contribuição é diferenciada. Eles podem optar por ser Microempreendedores Individuais (MEI), pagando 5% do salário mínimo (R$ 70,60 em 2024), ou contribuir com 11% sobre o salário mínimo (R$ 155,32 em 2024) ou 20% sobre a renda, caso não sejam MEI.

A compreensão das nuances das novas diretrizes previdenciárias é importante para empregadores e trabalhadores domésticos. Adaptar-se às mudanças garante uma relação de trabalho justa e em conformidade com as regulamentações vigentes.

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Ariel França
Jornalista especializado em Direito Administrativo, Gestão Pública e Administração Geral. Possui mais de uma década de experiência em produção de conteúdo para a internet.