13º salário e extras: o que fazer com dinheiro que cai na conta no fim do ano?

Pontos-chave
  • Pagamento da segunda parcela do 13º será feito agora em dezembro.
  • Valor pode ser usado para o pagamento de diversas formas.
  • Antecipação de contas é uma das alternativas

Mês de dezembro é marcado pelos valores maiores nas contas dos trabalhadores. São depositados o 13º salário e extras, que podem ser usados de diversas formas. Inclusive para sair do vermelho.

13º salário e extras: o que fazer com dinheiro que cai na conta no fim do ano?
13º salário e extras: o que fazer com dinheiro que cai na conta no fim do ano?

Fim de ano é sinal de conta recheada para a maioria dos trabalhadores brasileiros. É época de pagamento do 13º salário e extras também. Esses valores acabam chegando em um momento em que acontece um aumento de gastos. Afinal, em dezembro tem ceia natalina e compra de presentes.

Mas, essa renda extra pode ser usada também de outras formas, inclusive para ajudar a sair do vermelho antes de entrar em 2024.

Valores pagos no fim do ano

13º salário

Bonificações

PIS/PASEP

13º salário e extras: o que fazer com dinheiro que cai na conta no fim do ano?
13º salário e extras: o que fazer com dinheiro que cai na conta no fim do ano? (Imagem: FDR)

Como gastar o dinheiro extra do final do ano?

Pagar as dívidas

A primeira alternativa que você deve pensar em quitar os seus débitos, os cartões de crédito são grandes vilões no quesito endividamento. Afinal, eles dão a falsa impressão de que podemos comprar tudo. Quando na verdade estamos assumindo uma dívida.

Por sinal, os juros do cartão de crédito são altos e, caso você não observe, pode acabar caindo em uma bola de neve.

Ao fazer a renegociação é sempre importante escolher uma proposta que você possa cumprir, também é possível que você mesmo faça uma proposta ao banco de acordo com o valor que tem disponível.

O ideal aqui é renegociar a dívida direto com o banco ou credor, o Desenrola Brasil pode te ajudar nesse momento. Com ele é possível ter descontos de até 99%.

Outra alternativa é o Serasa Limpa Nome, que também oferece esse mesmo percentual de descontos.

Além disso, nesse momento de pagamento de dívidas é importante fazer uma priorização dos débitos. Por exemplo, alguma das dívidas coloca em risco um bem pessoa seu, como um carro ou imóvel?

Se a resposta for sim, o ideal é começar quitando essa dívida para evitar que você perca esse bem.

Reserva

Não tem dívidas? Então, o ideal é fazer uma reserva de emergência com o valor a mais que cair na sua conta. Esse dinheiro deve estar guardado e longe da inflação, uma alternativa é fazer investimento em CDBs (Certificados de Depósito Bancário) de liquidez diária, preferencialmente os que têm rendimento acima de 100%.

Uma outra alternativa é o Tesouro Selic, que tem rendimento taxa básica de juros, atualmente em 12,25% ao ano, mas, com previsão de redução para 9,25% até o fim de 2024.

Investimentos

Essa alternativa pode aumentar o seu poder de compra e ainda aumentar o seu patrimônio, afinal, você terá um rendimento mensal extra além da sua remuneração. Para quem está começando nesse mundo ou é mais conservador, os Títulos do Tesouro Direto são a melhor alternativa.

Nessa alternativa é importante pensar no quanto você está disposto a se arriscar, se não for o seu perfil se arriscar, evite, por exemplo, as criptomoedas.

Vale lembrar que as pessoas que fazem investimentos são obrigadas a declarar anualmente o Imposto de Renda.

Adiantamento de contas

Tradicionalmente alguns gastos são feitos no começo do ano, como o IPCA (para quem tem carro ou moto); IPTU (para quem tem imóvel); e matrícula escolar (para quem tem filhos em idade escolar).

Com o pagamento à vista é possível ter descontos, por isso vale a pena investir em antecipá-los.

Gastar

Depois de ter passado por todas as etapas acima, é possível gastar o que restar do dinheiro com as compras natalinas ou até com aquela viagem dos sonhos. Lembrando de evitar assumir novas dívidas nesse momento.

Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.
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