A conta de luz vai passar por alterações futuras. Uma mudança vai permitir que 165 mil empresas de pequeno e médio porte possam escolher seu próprio fornecedor de eletricidade. A projeção é de que a novidade gere reduções de até 30% nos valores. Entenda como ter acesso ao reajuste.
Dessa forma, com a chegada do benefício, locais como hotéis, restaurantes e padarias, por exemplo, já começam a projetar futuras trocas de fornecedor de eletricidade.
De acordo com informações da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mais de 8.700 empresas já pediram a migração para o mercado livre a partir de 2024.
Em geral, as contas mensais são acima de R$ 10 mil. Com a nova regra, cai a barreira de consumo mínimo de 500 kW mensais para entrar no mercado livre.
Entenda como funcionam as bandeiras da conta de luz
Por meio das bandeiras, a Agência sinaliza o custo real de geração de energia naquele momento. Quando as condições climáticas não são favoráveis, a energia é mais cara.
Isso acontece por conta do acionamento das termoelétricas, que possuem maior custo. Já quando as condições são favoráveis, a energia é barateada. Com isso, a cobrança da taxa extra pode ser suspensa.
Conheça as bandeiras da conta de luz:
- Bandeira verde: com as condições favoráveis de geração de energia, a tarifa não sofre nenhum acréscimo;
- Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis, mas não são consideradas críticas. Assim, a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01874 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
- Bandeira vermelha – Patamar 1: a geração de energia custa mais. Dessa forma, a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,03971 para cada quilowatt-hora kWh consumido;
- Bandeira vermelha – Patamar 2: nesse caso, as condições para a geração demandam um custo ainda maior. Assim, a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,09492 para cada quilowatt-hora kWh consumido.