A MRV, uma das principais construtoras do país, iniciou o lançamento de seu maior empreendimento imobiliário em São Paulo (SP), o complexo Cidade Sete Sóis Pirituba. Este projeto abrange cerca de 30 mil moradias pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV).
A primeira fase contempla a entrega de mais de quatro mil apartamentos com tamanhos variando de 34 m² a 45 m². Essas habitações se enquadram no programa Minha Casa Minha Vida, direcionado a famílias com renda a partir de R$ 3 mil.
Os preços das unidades devem variar entre R$ 230 mil e R$ 340 mil. O empreendimento segue o conceito de bairro aberto, possibilitando o acesso a não residentes.
O complexo inclui áreas comerciais e espaços verdes, e está estrategicamente situado nas proximidades das estações Pirituba e Vila Clarice da CPTM, bem como do terminal de ônibus de Pirituba. Isso faz parte do programa Minha Casa Minha Vida.
Quem pode se inscrever no Minha Casa Minha Vida?
O programa Minha Casa, Minha Vida é direcionado para famílias com renda bruta familiar mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas ou renda bruta familiar anual de até R$ 96 mil em áreas rurais.
As famílias são divididas nas seguintes faixas de renda:
- Faixa Urbano 1: renda bruta familiar mensal até R$ 2.640;
- Faixa Urbano 2: renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil;
- Faixa Urbano 3: renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil.
Já no caso das famílias residentes em áreas rurais, as faixas são as seguintes:
- Faixa Rural 1: renda bruta familiar anual até R$ 31.680;
- Faixa Rural 2: renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil;
- Faixa Rural 3: renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil.
Nas novas regras determinadas pela Medida Provisória, o valor dessas faixas de renda não leva em conta benefícios temporários, assistenciais ou previdenciários, como o auxílio-doença, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa Família.
O governo também informou que 50% das unidades do programa serão reservadas para as famílias da Faixa 1. Além disso, o programa passará a incluir pessoas em situação de rua na lista de possíveis beneficiários.
As moradias do Minha Casa, Minha Vida terão seus contratos e registros feitos, preferencialmente, no nome da mulher – e eles podem ser firmados sem a autorização do marido.