A queda na taxa de juros do consignado do INSS tem gerado uma polêmica entre as instituições financeiras do país. A medida, que foi aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), foi considerada como não viável economicamente pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
A mudança foi anunciada na última semana e reduziu a taxa de 1,91% ao mês para 1,84%. O índice é considerado um dos mais baixos do mercado financeiro, o que beneficia aposentados e pensionistas pelo INSS.
O que mudou no consignado do INSS?
- Além dos juros de empréstimo consignado, a medida também reduziu as taxas do cartão de crédito consignado;
- Agora, os juros praticados nessa modalidade passaram de 2,83% para 2,73%;
- Medida deverá entrar em vigor nos próximos dias;
- Alteração é criticada pelos bancos;
- De acordo com a Febraban, existe a possibilidade que a oferta do consignado seja reduzida;
- Federação considera que a medida está em um “patamar não economicamente viável”;
- Com isso, existe preocupação sobre uma diminuição da oferta da modalidade de empréstimo;
- Decisão foi tomada pela Previdência Social levando em consideração a redução da Selic;
- Taxa de juros regulada pelo Banco Central caiu de 13,25% para 12,75% em setembro;
- Índice é o menor dos últimos 16 meses;
- Os bancos defenderam que a mudança deveria ter sido congelada neste mês;
- Pedido visou o aguardo de uma nova reunião do Banco Central para discutir a Taxa Selic;
- Apesar da solicitação, decisão tomada já terá validade neste mês de outubro.
De acordo com o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, a queda na taxa de juros e a estabilização da inflação foram fatores que impulsionam a decisão.
Para os bancos, a mudança não contou com o diálogo necessário. Além disso, as instituições financeiras alegam que é preciso realizar uma análise técnica aprofundada antes da modificação.
Saiba mais sobre como funciona o consignado do INSS neste link.