Entregadores da Rappi são CONVOCADOS após empresa ser obrigada a mudar contrato de trabalho

Justiça determinou que os entregadores da Rappi de todo o país passem a ter um vínculo empregatício com a empresa. Isso significa que eles terão direitos trabalhistas garantidos. Entenda melhor a situação.

Entregadores da Rappi são CONVOCADOS após empresa ser obrigada a mudar contrato de trabalho
Entregadores da Rappi são CONVOCADOS após empresa ser obrigada a mudar contrato de trabalho (Imagem: FDR)

Em uma decisão recente os entregadores da Rappi foram garantidos ganharam o direito de mudança no contrato de trabalho. A sentença foi da Quarta Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), de São Paulo. No entanto, a medida se aplica a todo o país.

A Rappi também deve pagar multa de 1% sobre do faturamento da empresa no último ano.

Vínculo trabalhistas dos entregadores da Rappi

Ao reconhecer o vínculo trabalhista, a Justiça determinou que a empresa assine a carteira dos profissionais. Com isso, eles passam a ter direito a:

A empresa ainda pode oferecer, se quiser, outros benefícios, como cesta básica, vale-alimentação, entre outros.

Nota Oficial da Rappi

A empresa se manifestou através de nota oficial onde afirmou os seguintes pontos:

  • Vai recorrer da decisão;
  • Que o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça já possuem diversas decisões contrárias à que apresentou o Tribunal;
  • Que tem colaborado com o Grupo de Trabalho que elabora a regulamentação do trabalho dos motoristas e entregadores de aplicativo;
  • Está disponível para diálogo sobre possíveis propostas

Vínculo trabalhista na Rappi

Segundo a Justiça, o vínculo de trabalho foi percebido porque a empresa cobrava alguns aspectos que só poderiam ser cobrados de funcionários:

  • Entre eles estava a vestimenta do entregador
  • A forma de atendimento, como a proibição do uso de gírias
  • A plataforma exigia que os entregadores aceitassem, pelo menos, 3 pedidos. O que, segundo a Justiça seria caracterizado como um “cumprimento de carga horária de trabalho”.

A Justiça também determinou o vínculo empregatício na Uber para saber mais sobre esse assunto, clique aqui.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.