Na última segunda-feira (2) o Ministério do Trabalho divulgou o número de vagas de emprego formais do mês de agosto. O resultado surpreendeu, foram 220.884 vagas com carteira assinada abertas naquele mês. O levantamento é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) atualizado mensalmente.
O resultado de 220,8 mil vagas de emprego abertas no mês de agosto, ficou acima da estimativa mediana de instituições financeiras, gestoras de recursos e consultorias, segundo o Valor Econômico. A soma só fica atrás do resultado do mês de fevereiro, o melhor até agora, quando foram 250.385 vagas disponíveis.
Embora o resultado tenha ficado acima das primeiras expectativas, ele ainda é 23,3% menor do que o registrado em agosto de 2022 (288.096). Os dados do Caged mostram que nos oito primeiros meses deste ano, o Brasil gerou 1,38 milhão de oportunidades de trabalho com carteira assinada.
De acordo com a Veja, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, admitiu que a expectativa do governo brasileiro é de aumentar o índice de emprego formal no país. Somando 2 milhões de oportunidades até o fim deste ano. Mas não foi informado pelo ministro quais serão os incentivos para chegar a esse número.
O levantamento do Caged também mostrou que os homens foram os responsáveis pela maior parte das vagas abertas em agosto (128.405). Eles também foram contratados ganhando mais do que as mulheres, R$ 2.116,47 contra R$ 1.924,51 para elas. O salário médio de agosto foi de R$ 2.037,90.
Quais os benefícios do emprego formal?
Os dados sobre a oferta maior de emprego formal são comemorados porque indicam melhora para empresas. Hoje, o empregador deve assumir responsabilidades financeiras ao contratar um novo funcionário e registrá-lo em carteira, o que quando a economia caí é inviável para os empreendimentos.
Por isso a disposição de vagas formais reflete a melhor condição dos empresários em investir na mão de obra. Por outro lado, para o cidadão esta é uma boa oportunidade, porque ele passa a garantir o acesso a benefícios trabalhistas como:
- Salário fixo;
- Bonificação por horas extras e adicional noturno;
- Comissão dependendo do regime da empresa;
- 13º salário;
- Férias remuneradas;
- Contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social);
- FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço);
- Vale alimentação e/ou vale refeição;
- Benefícios oferecidos pela própria empresa, como plano de saúde, plano odontológico e seguro de vida.
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