Orçamento Federal para o próximo ano acaba de fixar o salário mínimo de R$ 1.421 em 2024. Cálculo do valor foi modificado nesse ano, voltando ao método usado há alguns anos. com a mudança o governo pretende oferecer um aumento real para a remuneração mínima dos brasileiros.
Batido o martelo, teremos um salário mínimo de R$ 1.421 no Brasil, o valor está descrito no projeto da Lei Orçamentária de 2024. O valor está acima do que havia sido proposto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), R$ 1.389.
Isso representa um aumento de 7,7% sobre o atual valor, ou seja, um aumento acima da inflação. Esse era o grande desejo do Presidente Lula, que já havia retomado o modelo de correção aplicado até 2019.
O valor foi confirmado pela ministra do Planejamento, Simone Tebet.
Aumento do salário mínimo em 2024
Um aumento real é importante, pois, o salário mínimo é a base de benefícios previdenciárias e assistenciais pagos pelo Governo. Só no INSS, de cada 10 beneficiários, 6 recebem o valor de um salário mínimo mensal.
Esse novo valor deve ser pago a partir de janeiro aos aposentados, pensionistas, beneficiários de auxílios e do BPC.
O valor também deve ser aplicado ao PIS/PASEP, Seguro-Desemprego.
Outro ponto importante é a contribuição mensal do Microempreendedor Individual (MEI), que é de 5% (atualmente R$ 71,05) sobre o valor do salário mínimo. Ou seja, em 2024, os MEI’s devem pagar mais mensalmente.
As demais contribuições previdenciárias também devem ser afetadas pelo reajuste, pois, elas também são calculadas a partir do mínimo.
Os valores das causas cíveis também devem sofrer alteração com o aumento do salário mínimo no próximo ano.
Queda no preço dos alimentos
Com o salário mínimo mais alto, talvez o brasileiro consiga sair dos mercados com mais itens no carrinho. Nessa quinta-feira, 14, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou que a inflação das famílias mais pobres ficou abaixo do esperado para esse mês de agosto.
O esperado era de 0,23%, mas, a inflação para essas famílias foi de 0,13%.
Os grandes responsáveis por esse alívio para as famílias foram os alimentos, como: tubérculos (-7,3%); carnes (-1,9%); aves e ovos (-2,6%) e leites e derivados (-1,4%).