Minha Casa Minha Vida renovado! Programa habitacional ganha novos beneficiários

O Minha Casa Minha Vida (MCMV) passou por novas mudanças. Com o propósito de expansão, o programa habitacional foi renovado em julho de 2023 a partir de uma nova lei que introduz mudanças significativas para os beneficiários. 

Minha Casa Minha Vida renovado! Programa habitacional ganha novos beneficiários
Minha Casa Minha Vida renovado! Programa habitacional ganha novos beneficiários. (Imagem: FDR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, em julho, a lei que institui o renovado Minha Casa Minha Vida, com uma ambiciosa meta de contratar mais dois milhões de moradias por meio deste programa. 

O programa Minha Casa Minha Vida está empenhado em abranger famílias beneficiárias com renda mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas e famílias com renda anual de até R$ 96 mil em áreas rurais. Isso torna o acesso à habitação mais inclusivo.

Cerca de 90% da população brasileira torna-se elegível ao programa com essas mudanças. O Minha Casa Minha Vida retorna após uma substituição temporária pelo Casa Verde e Amarelo durante a gestão anterior.

O programa visa oferecer moradias dignas para famílias de baixa renda, impulsionando o desenvolvimento econômico e a criação de empregos na construção civil. Ele também abrange diversas faixas de renda, oferecendo subsídios e financiamentos facilitados para tornar o sonho da casa própria uma realidade.

As mudanças incluem um aumento no limite máximo para a aquisição de imóveis, agora até R$ 350 mil, e um aumento no subsídio para complementar a compra, podendo chegar a R$ 55 mil. No entanto, os descontos estão sujeitos a critérios de renda para direcionar os recursos às famílias que mais precisam.

Além disso, foram ajustados os limites de valor do imóvel para famílias das faixas 1 e 2, variando de R$ 190 mil a R$ 264 mil, dependendo da localização. O programa continua promovendo a igualdade de acesso à habitação em todo o Brasil.

Quem pode se inscrever no Minha Casa Minha Vida?

O programa Minha Casa Minha Vida é direcionado para famílias com renda bruta familiar mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas ou renda bruta familiar anual de até R$ 96 mil em áreas rurais.

As famílias são divididas nas seguintes faixas de renda:

  • Faixa Urbano 1: renda bruta familiar mensal até R$ 2.640;
  • Faixa Urbano 2: renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil;
  • Faixa Urbano 3: renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil.

Já no caso das famílias residentes em áreas rurais, as faixas são as seguintes:

  • Faixa Rural 1: renda bruta familiar anual até R$ 31.680;
  • Faixa Rural 2: renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil;
  • Faixa Rural 3: renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil.

Nas novas regras determinadas pela Medida Provisória, o valor dessas faixas de renda não leva em conta benefícios temporários, assistenciais ou previdenciários, como o auxílio-doença, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa Família.

O governo também informou que 50% das unidades do programa serão reservadas para as famílias da Faixa 1. Além disso, o programa passará a incluir pessoas em situação de rua na lista de possíveis beneficiários.

As moradias do Minha Casa, Minha Vida terão seus contratos e registros feitos, preferencialmente, no nome da mulher – e eles podem ser firmados sem a autorização do marido.

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Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.