Orçamento do Governo Federal para o próximo ano deve destinar R$ 500 milhões para processos seletivos de diversos níveis. Os concurseiros de plantão já podem intensificar a preparação. Saiba mais sobre o Orçamento Federal para o próximo ano.
No último dia 31 de agosto o Governo Federal enviou o seu Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOAS) ao Congresso Nacional. O texto trata da verba que será gasta no ano de 2024 e o valor destinado aos processos seletivos animou bastante os concurseiros.
Vale lembrar que recentemente o Governo Federal anunciou a realização de um Concurso Nacional Unificado. A verba deve contemplar essa seleção também.
Notícia animadora para os concurseiros
Além da 8 mil vagas de emprego geradas pelo Concurso Nacional, os R$ 500 mil devem ser utilizados em outras seleções federais também.
No entanto, o Ministério da Gestão já informou que não há como aumentar os salários dos servidores federais.
Em reunião na última semana o ministério ofereceu um reajuste simbólico de 1%.
No último dia 29, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate) afirmou que R$ 1,5 bilhão do Orçamento 2024 são destinados a esse reajuste.
De acordo com o Governo, o cenário para 2024 deve ser restritivo demais para conceder aumentos.
“Por mais legítimo que seja o pleito, se revelaria uma medida imprudente, haja vista o cenário fiscal restritivo para 2024, mesmo com o advento do Regime Fiscal Sustentável”, afirma o Governo Federal na justificativa do texto.
Orçamento 2024
Segundo o texto, houve uma redução na projeção de crescimento do PIB (soma dos bens e serviços produzidos no país), que passou de 2,34% para 2,26% em 2024.
Além disso, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), marcador oficial de inflação no Brasil, também foi reduzido, passando de 3,52% para 3,3%.
Veja abaixo alguns pontos importantes apresentados no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOAS):
- Salário mínimo de R$ 1.421, o que representa um aumento de 7,7%, de acordo com a nova regra de reajuste
- Meta fiscal R$ 2,8 Bilhões
- Necessidade de receitas bruta de R$ 168 bilhões para zerar o déficit
- Aumento de gastos R$ 129 bilhões, sendo R$ 51 bilhões em benefícios previdenciários
- Investimentos: R$ 69,7 bilhões
- Bolsa Família R$ 169,5 bilhões