Nesta segunda, 7, o Banco Central revelou o DREX, que já vem sendo considerado como “primo” do PIX. Mas o que seria isso? Ele veio para substituir o PIX? Entenda tudo abaixo.
Na verdade, o DREX foi o nome dado ao Real Digital, projeto do BC que vem sendo desenvolvido há bastante tempo. A divulgação do novo nome do projeto causou dúvidas entre os brasileiros.
Conheça o DREX
Este novo recurso vem sendo considerada como “primo” do PIX devido sua relação tecnológica e deve ser disponibilizado aos brasileiros até o fim do ano que vem.
Diferenças entre o DREX e o PIX
A grande diferença entre o DREX e o PIX é a essência de cada um deles. Ao passo que o PIX é uma ferramenta para transações financeiras instantânea, o DREX é a própria moeda, sendo a primeira moeda oficial virtual do país.
Desta forma, o PIX é um dos métodos de transferência de valores disponível no Brasil, enquanto o DREX é o dinheiro que pode ser transferido.
Os brasileiros poderão usar o real digital para efetuar transferências via PIX e também através de outras modalidades.
Usos para o DREX
É previsto ainda no projeto da moeda digital, a compra e venda de títulos públicos, através de uma parceria com o Tesouro Nacional. Desta forma, será possível comprar e vender estes títulos com a nova moeda.
De acordo com especialistas, o DREX vai proporcionar ainda o acesso a novos serviços financeiros digitais, como por exemplo os contratos inteligentes. Fora isso, ele também vai ser usado em demais serviços financeiros como empréstimos, seguros e investimentos.
“Estamos usando essa tecnologia para facilitar o acesso a serviços financeiros. Quando você tem o valor registrado e acessível de maneira simples e confiável (…), você baixa o custo e democratiza acesso ao serviço”, disse ao g1, o coordenador do projeto no Banco Central, Fabio Araújo.
Custo de uso
Aqui está mais uma diferença em relação ao PIX. O novo Real Digital deverá ter um custo de uso. “Tem um custo, mas esse custo parece que será muito mais barato. Estamos trabalhando para construir essa tecnologia de forma que seja muito mais barata do que aquilo que temos disponível atualmente”, afirmou Araújo ao g1.