Novo FIES deve ter importante NOVIDADE para estudantes de baixa renda

O Novo FIES é uma importante porta de entrada para o ensino superior em diversos cursos de graduação. Com ele os estudantes fazem toda a formação pagando apenas os encargos bancários e pagam as mensalidades apenas após se formarem.

Novo FIES deve ter importante NOVIDADE para estudantes de baixa renda
Novo FIES deve ter importante NOVIDADE para estudantes de baixa renda (Imagem: FDR)

Mudança à vista? Aparentemente o Novo FIES vai mudar mais uma vez deve atender a um público ainda maior. A última mudança no Fundo de Financiamento Estudantil foi sobre a oferta de taxa zero de juros para os estudantes que mais precisam.

O programa é um dos grandes carros chefes da gestão federal do PT, sendo responsabilidade do Ministério da Educação, juntamente com o PROUNI e SiSU.

Novas cotas no FIES

O Ministério da Educação pretende submeter uma proposta à equipe econômica.

O texto cria um sistema de cotas dentro do FIES, que beneficiará alunos que se declararam negros e indígenas, com deficiência ou que tenham cursado o ensino médio em escolas públicas.

Atualmente o programa não conta com o sistema de reserva de vagas, ou seja, o estudante concorre com todos os inscritos para as mesmas opções dele.

Além disso, o texto ainda deve possibilitar a renegociação de dívidas com o FIES vencidas até junho desse ano.

A última renegociação foi válida apenas para dívidas obtidas até 2021, prazo que acabou sendo ampliado.

O MEC também tem a proposta de absorver pelo Fundo Garantidor do Fies a dívida estudantil de estudantes mortos; atualmente o valor é coberto pelo seguro contratado na assinatura do contato do programa.

Mudanças no FIES

Nas análises sobre as mudanças no programa as instituições particulares de ensino superior têm apresentado algumas propostas, entre elas:

  • Aumento nos limites de renda para novos contratos;
  • Concessão de financiamento de 100% da mensalidade;
  • Amortização do empréstimo associada ao rendimento do aluno após formado;
  • Carência de pagamento para aqueles que perderem o emprego;
  • Prioridade no programa para os cursos com maior empregabilidade.

Essas mudanças devem aumentar o número de inscritos, que tem caído ano após anos; e reduzir a inadimplência, que até março desse ano já somava R$ 11 bilhões.

Entre na comunidade do FDR e receba informações gratuitas no seu Whatsapp!

Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.