Na última quarta-feira (12) uma publicação no Diário Oficial da União, feita pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) permitiu a potencialização do auxílio educacional. A ideia é permitir que os docentes recebam um incentivo financeiro maior do que o atual.
O auxílio educacional foi criado por meio de uma portaria federal em fevereiro de 2011. Na ocasião, a Capes autorizou que fosse criado um programa de apoio financeiro para os profissionais que auxiliam nas avaliações anuais das notas dos cursos superiores das universidades ao redor do Brasil. Antes disso, essas pessoas não eram remuneradas.
Quer dizer, os docentes responsáveis por avaliar e dar nota aos cursos das instituições de ensino superior do país prestavam o trabalho de forma voluntária. Mas, desde a regulamentação deste tipo de serviço eles passaram a ser remunerados pelas avaliações. Até mesmo porque, o ideal é que hajam profissionais capacitados para que ofereçam notas aos cursos.
Apesar dessa grande oportunidade, o auxílio educacional não está disponível para todos os tipos de profissionais. A remuneração é destinada aos docentes que participam das avaliações para a instituição de pesquisa. Todo o processo de cadastramento como avaliador, no entanto, necessita de um cadastro na Capes a fim de conseguir receber o benefício.
Como ser beneficiado pelo auxílio educacional?
A Capes está atualizando os valores a serem repassados por meio do auxílio educacional. Cada avaliação tem valor de R$ 400, mas pode chegar ao limite máximo de R$ 2 mil. Para receber o benefício com valor maior, no entanto, é preciso aguardar a nova portaria do Capes, uma vez que a renovação está no processo final e ainda não está disponível.
Para se candidatar como avaliador e receber o auxílio educação, os docentes interessados precisam se inscrever no site da Capes. Os valores vão depender dos dias trabalhados, quer dizer, quanto mais avaliações forem feitas, maior o valor a ser recebido.
Têm direito de receber o auxílio desde que façam a avaliação dos cursos superiores os seguintes profissionais:
- Colaboradores iminentes que participem das avaliações de cursos superiores, instituições, projetos e performances de professores;
- Servidores que não sejam membros da Capes, INEP e FNDE;
- Profissionais que atuam no exercício da docência, seja em ensino básico ou superior, público ou privado.