Mais de 6 milhões de estabelecimentos DEVOLVEM parte do valor que você gastar

Fazer compras e ainda receber parte do valor de volta? É por esse motivo que o cashback (“dinheiro de volta”) conquistou o coração dos brasileiros. E, justamente por isso, cada vez mais empresas apostam na estratégia para fidelizar seus clientes.

Mais de 6 milhões de estabelecimentos DEVOLVEM parte do valor que você gastar
Mais de 6 milhões de estabelecimentos DEVOLVEM parte do valor que você gastar (Imagem: FDR)

A febre do cashback

De acordo com dados do Sebrae, quase 6,5 milhões de empresas já oferecem o “dinheiro de volta”. Já o levantamento do site Cuponomia aponta que, em 2021, o cashback movimentou R$ 10 bilhões no país.

O próprio Governo Federal já estuda um modelo de devolução de impostos para pessoas de baixa renda, inscritas no CadÚnico.

Na prática, funciona assim: ao fazer uma compra, você recebe de volta, como um presente, parte do valor gasto. Ele poderá ser usado em futuras compras ou como desconto em uma transação. A estratégia que movimenta pequenos e grandes negócios, bancos e varejistas também é uma forma de garantir clientes comprometidos com a marca por um longo período.

De acordo com Aluisio Diniz Cirino, CEO da Lecupon, empresa que oferece solução em gestão de benefícios customizados para empresas e entidades, a modalidade é popular no Brasil pela facilidade na troca e recebimento do dinheiro de volta. “Vale a pena o consumidor verificar as empresas que verdadeiramente se comprometem a recompensar o valor. A prática realmente tem muito para continuar em crescimento”, comenta Cirino.

O percentual dado como recompensa pela compra varia de empresa para empresa e, neste sentido, o cenário é bastante amplo e criativo. Existe até o cashback oferecido por bancos, no qual é possível receber cashback ao fazer compras no cartão, pagar contas ou comprar em uma loja on-line.

O cashback não é como um cupom, que é aplicado diretamente em forma de desconto sobre o serviço ou produto. Na estratégia, é preciso dar o primeiro passo, ou seja, comprar, e receber a “recompensa” na próxima negociação.

O cashback acaba sendo interessante para o mercado como um todo. A concorrência gerada por quem dá mais ou menos é sempre um bom estímulo aos negócios. Depois, consumidores e empresas, que encontram no modelo uma forma de organizar as compras, a fidelidade e um dinheiro extra.

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Victor BarbozaVictor Barboza
Meu nome é Victor Lavagnini Barboza, sou especialista em finanças e editor-chefe do FDR, responsável pelas áreas de finanças, investimentos, carreiras e negócios. Sou graduado em Gestão Financeira pela Estácio e possuo especializações em Gestão de Negócios pela USP/ESALQ, Investimentos pela UNIBTA e Ciências Comportamentais pela Unisinos. Atuo no mundo financeiro desde 2012, com passagens em empresas como Motriz, Tendere, Strategy Manager e Campinas Tech. Também possuo trabalho acadêmicos nas áreas de gestão e finanças pela Unicamp e pela USP. Ministro aulas, cursos e palestras e já produzi conteúdos para diversos canais, nas temáticas de finanças pessoais, investimentos, educação financeira, fintechs, negócios, empreendedorismo, psicologia econômica e franquias. Sou fundador da GFCriativa e co-fundador da Fincatch.
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