Desenrola Brasil dará TRÊS opções de pagamento para dívidas atrasadas

Através de uma Medida Provisória lançada em 5 de junho, o governo federal confirmou o lançamento do programa Desenrola Brasil. Desde o início do mandato como ministro da Fazenda, Fernando Haddad tem feito anúncios sobre esse projeto. Por meio dele dívidas de até R$ 5 mil poderão ser negociadas, e os consumidores receberão pelo menos três opções para pagamento.

Desenrola Brasil dará TRÊS opções de pagamento para dívidas atrasadas
Desenrola Brasil dará TRÊS opções de pagamento para dívidas atrasadas (Imagem: FDR)

Estar com o nome restrito é sempre bem desconfortável. Além de não conseguir empréstimo pessoal, o cidadão não tem acesso a cartão de crédito, a sua pontuação de score fica baixa e em uma emergencial é praticamente impossível ter acesso a diferentes créditos no mercado. O objetivo do Desenrola Brasil é justamente dar alívio financeiro para esse público.

A expectativa do governo federal é de que 70 milhões de pessoas sejam diretamente atingidas, e finalmente consigam zerar suas contas. O público será atendido em duas faixas. Na primeira a negociação será para quem tem renda de até dois salários ou está inscrito no Cadastro Único, com dívidas registradas até 31 de dezembro do último ano. A segunda será para endividamento direto com os bancos. 

O governo federal aguarda a adesão dos credores e agentes bancários ao Desenrola Brasil para que o programa obtenha sucesso. Algumas instituições importantes como Bradesco, Santander, BB e Itaú já confirmaram que participarão. O governo deve oferecer incentivos financeiros para que os credores sintam-se confortáveis para negociação.

Desenrola Brasil dará três opções de pagamento

A negociação pelo Desenrola Brasil deve acontecer em uma plataforma online, ainda sem data para ser lançada. A expectativa é de que o sistema fique disponível em meados de agosto, e por meio dele os devedores possam acessar todas as pendências que estão em seu nome. Vale para dívidas que somam até R$ 5 mil. 

As informações já divulgadas pelo governo federal por meio da Medida Provisória que criou o programa indicam que haverão três formas de pagamento:

  • À vista: redução parcial do valor da dívida original a ser paga em cota única;
  • Parcelamento: nesse caso haverá uma espécie de financiamento, o devedor vai contratar crédito com um banco para que este quite as dívidas que estão em seu nome. O pagamento desse crédito deve ser feito em até 60 meses com taxa de juros de até 1,99% ao mês;
  • Direto com o agente bancário: o banco é quem vai oferecer as condições de pagamento ao devedor.

No caso da segunda opção, o financiamento poderá ser pago por PIX, débito em conta ou boleto bancário. O primeiro vencimento fica marcado para 30 dias após a negociação. 

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Lila Cunha
Autora é jornalista e atua na profissão desde 2013. Apaixonada pela área de comunicação e do universo audiovisual. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: [email protected]