Um novo programa anunciado pelo governo surge como uma luz no fim do túnel para aqueles que estão sobrecarregados com dívidas e precisando limpar o nome. Uma vez que será possível, com a oportunidade de se livrar dos débitos, renegociar com descontos para voltar a ter estabilidade financeira.
Pensando no atual cenário econômico, com muitas pessoas enfrentando dificuldades para quitar suas dívidas e limpar o nome, o governo anunciou o Programa Desenrola Brasil, uma medida que visa auxiliar pessoas de baixa renda a renegociar suas dívidas e, assim, obter um alívio financeiro.
O Desenrola tem previsão para iniciar em julho deste ano e busca oferecer uma solução para pessoas de baixa renda. Uma das principais vantagens do Desenrola é a possibilidade de quitar as dívidas com grandes descontos.
Contudo, o programa permitirá a renegociação de débitos abertos até o ano de 2022. Portanto, pessoas que possuam dívidas acumuladas até essa data poderão se beneficiar da medida e regularizar sua situação financeira.
Para participar do Programa Desenrola, será necessário estar dentro dos critérios de elegibilidade. Mais informações sobre o processo de inscrição serão informadas nos próximos dias.
Programa vai limpar o nome sujo dos brasileiros
Poderão ser renegociadas as dívidas inscritas até 31 de dezembro de 2022 com valor até R$ 5 mil; além disso, os participantes devem ter renda familiar até 2 salários mínimos. Segundo o ministro Haddad, o programa deve atingir 30 milhões de pessoas que estão com o nome negativado por causa dos débitos.
O ministro também comentou que as empresas que decidirem participar dessa renegociação devem “imediatamente” perdoar a dívida em no máximo R$ 100; o Governo Federal estima que ao menos 1,5 milhão de pessoas têm dívidas nesse valor no país.
“A ideia é que ele imediatamente já tire o nome do SPC, SERASA para se habilitar a participar do programa. Esse é o nosso objetivo”, afirmou Haddad.
As negociações devem favorecer também as empresas credoras, já que o Fundo de Garantia de Operações (FGO), oferecerá garantia de pagamento a elas, mesmo que o endividado não quite as parcelas da negociação.
“O programa depende da adesão dos credores, uma vez que a dívida é privada. Mas nós entendemos que muitos credores quererão participar do programa dando bons descontos justamente em virtude da liquidez que vão obter, porque vai ter garantia do Tesouro [Nacional]”, acrescentou Haddad.