A população acompanhou o crescimento no valor dos carros que deveriam ser populares ao longo dos anos. Os valores subiram à ponto do governo federal precisar anunciar uma medida para aumentar a venda de carros populares e fomentar o mercado financeiro. Confira agora os principais pontos.
No Brasil, apesar do alto nível que carros já em circulação no país, foi identificado um problema para jovens e empreendedores que buscavam adquirir o seu primeiro carro próprio, mas os valores assustavam aqueles que desejavam um veículo. Porém, foi anunciada uma medida que pode ajudar nesta questão.
Isto porque o governo federal, por intermédio do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do país, Geraldo Alckmin (PSB), conseguiu fazer com que os carros conhecidos como “populares” tivessem um reajuste em seu valor, chegando a custar menos que R$60 mil.
Além disto, de acordo com Alckmin (PSB), uma série de descontos serão aplicados pelas montadoras de veículos. Estes descontos estarão entre a margem de 1,5% à 10,79%. Para avaliar o valor do desconto, serão checados o valor base do veículo, densidade energética e outros pontos de atenção.
Carros: A medida começa a valor a partir de quando?
Esta variação será aplicada às taxas PIS, Cofins e IPI em veículos que o seu preço não supera os R$120 mil. A medida tem o intuito de fazer jus ao nome “popular”. Hoje, mais de 30 milhões de brasileiros passam fome no país e muitos sobrevivem com o benefício pago de Bolsa Família, que é de R$600.
Confira a fala de Geraldo Alckmin (PSB) sobre o assunto em coletiva feita nesta quinta-feira, 25/05:
“A proposta de estímulo é transitória, anticíclica, para esse momento de muita ociosidade na indústria. Hoje, o carro mais barato é quase R$ 70 mil. Quanto menor for o veículo e mais acessível, maior será o desconto”
O FGTS fará parte desta mudança?
Ainda não se existe confirmação se o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) será disponibilizado para ajudar no financiamento de um veículo novo. Porém, sabe-se que o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), é contra a medida e planeja vetar esta iniciativa, além de extinguir um outro meio de saque do FGTS.