Nesta semana, foi publicado um artigo no Estadão de autoria de Luiz Carlos Trabuco, presidente do Conselho de Administração do Bradesco. No texto, ele fala sobre um assunto que mexe com a vida de todos os brasileiros. Entenda.
O executivo do Bradesco falou em seu artigo sobre a decisão do Banco Central de manter a Selic, taxa básica de juros da economia, em 13,75% ao ano, maior patamar do mundo. Ele criticou fortemente esta escolha.
Executivo do Bradesco critica taxa de juros
Luiz fala em seu artigo que “juros altos são perversos, pois aumentam o custo de capital para a economia investir e efetivar decisões de consumo. A inflação elevada também é nefasta, por ser um imposto regressivo que inibe o crescimento”, disse ele.
Ele defende ainda, em outro ponto do texto, que “uma queda consistente dos juros e da inflação abre espaço para o avanço sustentável da economia brasileira”.
É importante ressaltar que a inflação do país nos últimos 12 meses passou por uma queda acumulada de 4,18%,o índice mais baixo desde novembro de 2020.
“A previsão do Focus indica uma inflação de 6,03% para 2023 e que o setor de serviços continua pressionado. Todavia, a valorização do câmbio, a boa tramitação da proposta de arcabouço fiscal, as quedas dos preços das commodities e da energia no mercado internacional e o nível da atividade econômica, além dos reflexos no IPCA da nova política de preços da Petrobrás, somam a favor de uma antecipação do ciclo de reduções”, disse Trabuco em seu artigo.
“As estimativas para a Selic estão caindo, e isso indica que os analistas de mercado já vislumbram a possibilidade de começar mais cedo o processo de redução da taxa de juros. É sempre importante destacar que os juros reais brasileiros estão entre os mais altos do mundo”, diz Carlos.
Queda consistente de juros
Ele finaliza seu texto dizendo que a inflação prejudica o crescimento do país. “Uma queda consistente dos juros e da inflação abre espaço para o avanço sustentável da economia brasileira. É o desejo de todos os brasileiros”, disse Trabuco.