Alerta do SERASA deixa muita gente PREOCUPADA

Através de seu economista-chefe, Luiz Rabi, a Serasa Experian destacou alguns aspectos atuais que deixam muita gente preocupada. Se medidas não forem tomadas, a situação tende a ficar muito grave. 

Alerta do SERASA deixa muita gente PREOCUPADA
Alerta do SERASA deixa muita gente PREOCUPADA. (Imagem: FDR)

Durante a conferência Country Risk Brasil, da Coface, o economista Luiz Rabi pontuou sobre problemas que envolvem o crescimento econômico e a nova âncora fiscal, pois, segundo avaliações dele, se ela não for possível, a inflação esperada não tem limite para subir, e isso já vem afetando o crescimento do crédito devido a alta dos inadimplentes.

Para o Brasil crescer 1,5% em 2024, o país tem de resolver alguns obstáculos, avaliou o economista. “O primeiro é a inflação, mas não só a corrente, mas também as expectativas para 2024 e 2025”, afirmou. “Quando olhamos o relatório Focus do BC, alguma coisa está acontecendo de ruim, que está trazendo desancoragem das expectativas, o que dificulta ainda mais o trabalho do BC. Isso está acontecendo basicamente pelo cenário político.”

Inflação no Brasil

Conforme o especialista, se as expectativas de inflação no longo prazo ficarem ainda mais desancoradas, “o Banco Central vai ter de manter os juros em 13,75% por muito mais tempo”.

Rabi apontou que, no Brasil, o quadro macroeconômico é similar ao do exterior, com desaceleração da atividade e elevação de juros. “A gente só não tem crise bancária, mas temos visto empresas quebrando”, disse.

Inadimplência no Serasa

Outro problema no Brasil é a inadimplência, pontuou o economista da Serasa. “De setembro de 2021 para este ano, agregamos quase 8 milhões de brasileiros na inadimplência, e agora temos pouco mais de 70 milhões nessa situação. Então, quem tem condições de tomar crédito com uma inadimplência tão alta? Enquanto isso não se resolve, o crédito não cresce, e isso é outra amarra ao crescimento econômico.”

De acordo com Rabi, as linhas que mostram crescimento são apenas aquelas usadas em situações de emergência. “O que está puxando o crédito são os instrumentos que as pessoas usam para ‘pedalar’, como cheque especial e cartão de crédito”, explicou.

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