CONSIGNADOS são alvo do Governo com mudanças para beneficiar os SOLICITANTES

Desde o início do ano, com a chegada de um novo governo, alguns procedimentos vem sido alterados para garantir uma maior transparência entre os órgãos públicos e a população. Entre estas medidas, os consignados estão sendo alvo de investigação e de mudanças. Acompanhe a informação.

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CONSIGNADOS são alvo do Governo com mudanças para beneficiar os SOLICITANTES (Imagem: FDR)

Uma série de benefícios são disponibilizados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Não só neste órgão, mas em uma série de instituições financeiras são ofertados os conhecidos empréstimos consignados. Esta modalidade de empréstimo está sendo investigada pelo governo federal.

Isto porque de acordo com o presidente do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), Carlos Lupi (PDT), a divulgação das taxas de juros que estão sendo cobrados neste serviço não está sendo feita de forma em que garanta a transparência plena dos dados aos beneficiários.

No início do ano, houve uma discussão sobre as taxas de juros que estavam sendo utilizadas por bancos no país. Após semanas de negociação, foi chegado um consenso em que bancos estatais e privados não poderiam cobrar juros superiores à 1,97% ao mês. Incialmente, o governo havia proposto uma taxa limite de 1,70%.

A mudança foi apenas nos empréstimos consignados?

Não. O governo federal também reduziu a taxa de juros cobrada em crédito consignado e também no cartão do benefício do INSS consignado. Agora, as pessoas que utilizam estes serviços também devem contar com uma redução na taxa cobrada.

Além disto, o Ministério da Previdência Social passou a cobrar uma atualização mais recente das taxas de juros cobradas por bancos em todo o país. Atualmente, os dados são recebidos pelo Banco Central (BC),mas espaço de tempo de um encaminhamento para o outro vem prejudicando a população.

Então, o Ministério solicitou que o tempo de envio das informações sobre as taxas de juros utilizadas em bancos devem ser encaminhas com mais rapidez ao Banco Central. Consequentemente, o BC deve liberar a informação com mais agilidade, evitando que o cidadão seja prejudicado por uma logística do governo.

Lembre-se do ocorrido

No início do ano, bancos como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Santander, Itaú e Bradesco pararam de oferecer o empréstimo consignado para os cidadãos depois que o governo federal havia estabelecido a taxa máxima obrigatória de 1,70% de juros mensais.

Após semanas de duras negociações com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o governo federal chegou em um consenso, onde será aplicada a taxa de 1,97% de juros mensais para os empréstimos consignados. O governo planejava qualquer valor inferior à 2%. 

Flávio CostaFlávio Costa
Estudante de jornalismo, já atuou na área de assessoria política ao compor o time de comunicação da atual governadora do estado, durante sua campanha eleitoral. Anteriormente, cursou 2 anos no curso de relações internacionais, podendo ampliar sua visão no aspecto macro e micro do cenário nacional e internacional. Fluente em inglês, já atuou como professor de idiomas e também de matemática. Por fim, trabalhou ainda como analista de operações pelo grupo Amazon. Atualmente, dedica-se a universidade e ao portal FDR. Suas redes sociais são @flavioarcosta e flavioarcosta@gmail.com.