Comércio deve ser AFETADO no Dia das Mães por atitude DESTE banco

No segundo domingo do mês de Maio, dia 14, os brasileiros vão comemorar o Dia das Mães. Para o comércio essa comemoração começa semanas antes, já que as compras com intuito de presentar a mãe podem ser feitas logo na primeira semana do mês. As expectativas, porém, são de que as vendas nesse ano tenham uma queda considerada grave. E o motivo tem haver com decisão bancária.

Comércio deve ser AFETADO no Dia das Mães por atitude DESTE banco
Comércio deve ser AFETADO no Dia das Mães por atitude DESTE banco (Imagem: FDR)

A expectativa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) é de que as vendas do comércio no Dia das Mães caíam 4,1%, comparado ao ano de 2022. Enquanto no último ano o volume de vendas foi de R$ 13,73 bilhões, nesse ano deve alcançar a marca de R$ 13,17 bilhões. De acordo com a Confederação, essa data é muito importante para o comércio.

O setor costuma chamar o Dia das Mães de “Natal do primeiro semestre”, porque o volume de vendas é sempre muito interessante. Caso o resultado de R$ 13,17 bilhões se confirme esse será o pior resultado em três anos, desde que o setor começou a sentir os efeitos da pandemia Covid-19.

Com as baixas expectativas até mesmo o setor de vestuário, calçados e acessórios que costuma responder pela maior fatia das vendas no período, não terá uma situação agradável. A previsão de faturamento para esse segmento é de R$ 6 bilhões, 3% abaixo de 2022. Os valores somente serão confirmados após o dia 14 de maio quando a data será comemorada.

O que explica a queda de vendas no Dia das Mães?

Segundo a CNC, o principal motivo que explicam a queda nas vendas do Dia das Mães é a alta no juros em todo país. A taxa Selic permanece em 13,75%, após a Copom (Comitê de Política Monetária) ligado ao Banco Central (BC), decidir manter esses juros pela sexta vez seguida. O site do PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a acusar o presidente do Banco Central.

Roberto Campos Neto que ocupa o cargo no BC foi chamado de “bolsonarista”, título dado a quem apoia Jair Bolsonaro. Líderes da equipe econômica atual, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também demonstraram irritação com a decisão de manter os juros em 13,75%.

Com a taxa média de juros ao ano para pessoas físicas chegando a 58,3% no último trimestre, segundo o próprio BC, os comerciantes que dependem do crédito e condições de financiamento para vender, serão afetados. Trata-se de estabelecimentos que liberam o pagamento parcelado.

“A despeito da desaceleração dos níveis gerais de preços, as condições de consumo se mostram desfavoráveis à ampliação das vendas nesta data em virtude do aumento dos juros na ponta ao consumidor“, avalia a CNC.

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Lila Cunha
Autora é jornalista e atua na profissão desde 2013. Apaixonada pela área de comunicação e do universo audiovisual. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: [email protected]