O que vai acontecer com o PIX? Banco Central explica qual o futuro do meio de pagamentos

O PIX chegou e mudou a maneira como as pessoas realizam transações de valores. O sucesso da ferramenta criada pelo Banco Central é tão grande que o ele já é um dos meios de pagamento mais usado do pais. Mas o que o futuro reserva?

O que vai acontecer com o PIX? Banco Central explica qual o futuro do meio de pagamentos
O que vai acontecer com o PIX? Banco Central explica qual o futuro do meio de pagamentos (Imagem: Montagem/FDR)

Nesta semana, foi realizado pelo Banco Central e pela Fenasbac (Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central) o Lift Day 2023, que revelou os resultados dos projetos criados pelos participantes dos programas de aceleração e testes de soluções focadas na digitalização da economia brasileira. 

Neste evento, foi possível saber o que o BC e o mercado projetam para o futuro do PIX.

BANCO CENTRAL MUDA PIX E TAXAS PODEM SER COBRADAS POR BANCOS EM CADA TRANSFERÊNCIA

Futuro do PIX

O PIX foi lançado em 2020 e rapidamente foi adotado pela população. Em menos de três anos, a solução do BC superou o uso de métodos de pagamento mais antigos, como cartão de débito, TED, DOC e boleto.

O Banco Central segue querendo agregar novas funcionalidades para ele. É cogitada novidades como o PIX Automático, que viabilizará pagamentos recorrentes de maneira mais eficiente, até o possível PIX Internacional.

O Itaú participou do evento e apresentou uma novidade batizada de PIX Offline. Esta solução utilizará da tecnologia NFC (near field communication), conhecida por proporcionar os pagamentos por aproximação. Ela está integrada em grande parte dos smartphones atuais.

É necessário que o recebedor possua uma dispositivo conectado à rede para que a solução off-line funcione.

Todo o processo aconteceria através do aplicativo, que também não necessitaria de conexão com internet para autorizar o pagamento. Seria preciso apenas aproximar o celular do destinatário e utilizar a biometria no próprio celular para autenticar a operação.

“Como meio de pagamento, ainda sentimos uma dificuldade de alguns usuários de trazer essa facilidade de usabilidade e processo de comunicação para o Pix. O projeto realmente traz uma abrangência para a solução e torna o Pix ainda mais forte como uma solução em que você não necessariamente precisa de crédito para ter acesso, precisa apenas ter a digitalização bancária”, disse no evento Bianca de Oliveira Santos, coordenadora da área de estratégia e regulatório do Pix no Itaú.

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
Sair da versão mobile