Após polêmicas, Banco Inter faz importante atualização

Na semana passada, o Banco Inter esteve entre os assuntos mais comentados do país em decorrência de um motivo inusitado. Teve quem concordasse e quem detonasse a atitude do banco. Diante da repercussão o inter resolveu atualizar o documento.

Após polêmicas, Banco Inter faz importante atualização
Após polêmicas, Banco Inter faz importante atualização (Imagem: FDR)

Estamos falando da cartilha “Guia do Estilo” que foi criada pelo Inter para seus funcionários. Depois da grande repercussão, o banco afirmou que o documento passou por mudanças.

Esta cartilha tinha algumas recomendações de como se vestir e se arrumar para trabalhar. Dentre as 14 regras, aparecem proibições como “lingerie marcando ou aparecendo”, roupas com bolinhas, “barba mal feita e cabelo sem corte”. 

No documento continha ainda exemplos de roupas e como misturar “casualidade com formalidade”. “No Inter a gente gosta de liberdade e personalidade. Você pode vir do seu jeito sempre, desde que com bom senso. Mas em dias de reuniões com clientes, que tal considerar deixar seu visual um pouco mais formal?”, perguntava o documento, segundo o StartSe.

Regras do Inter que causaram polêmicas 

  • Roupas com peeling (bolinhas no tecido);
  • Roupas amassadas ou furadas, com manchas ou partes desbotadas;
  • Unhas e sobrancelhas malcuidadas;
  • Maquiagem borrada ou excessiva;
  • Barba malfeita e cabelo sem corte;
  • Telefone celular com capinha velha, partes sujas, película quebrada;
  • Acessórios, calçados e bolsas velhos, sujos ou estragados;
  • Mau hálito, chulé

É claro que alguns pontos fazem parte de uma higiene básica, mas o banco precisou reforçar. “Sim, sabemos que esse é um assunto muito desagradável! Mas quem nunca, né? Todos estão sujeitos a essas coisinhas”, disse a fintech.

O que disse o Inter?

Ao ser procurado pela StartSe o Inter posicionou: “O Inter reforça que respeita a individualidade de cada um de seus colaboradores. O material em questão foi revisado e passou por alterações”. 

Porém, o banco Inter não informou quais alterações foram feitas no documento enviado aos empregados.

Formal ou informal?

Diante de toda essa polêmica, uma questão que fica é sobre o dresscode, o modo de se vestir na empresa que atua. Na visão de Rita Sbragia, diretora de RH da Diversey, o ideal é alinhar a vestimenta ao objetivo do dia.

“Há ambientes mais formais, como escritórios de advocacia, e outros mais informais, como startups de tecnologia. Mas o que faz mais sentido hoje é um alinhamento com o propósito do dia: se vai visitar um cliente formal, o ideal é vestir-se dessa maneira. Se a ida ao escritório é para ter conexão com as pessoas ou exercer tarefas do dia a dia, a vestimenta pode ser mais simples”, disse ela ao StartSe.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.