Uma das empresas que seriam afetadas por decisões do governo federal é a Shein, que fez uma parceria surpreendente com o próprio governo. Desta forma, a empresa chinesa arrancou sorrisos dos brasileiros com a revelação de que a gigante terá uma iniciativa focada somente para os moradores do país; confira.
Desde que o novo governo teve início, vimos uma série de mudanças serem aplicadas. De um ponto de vista macro, acompanhamos medidas que favoreceram a população que vive em situação de vulnerabilidade social e econômica. Entre estas mudanças, empresas como a Shein seriam afetadas.
Isto porque o governo federal buscava novas formas de arrecadação devido ao capital investido em projetos sociais, como o aumento do valor base do Bolsa Família, que foi ampliado para R$600, além dos pagamentos extras que giram em torno de R$50 e R$150; poderíamos ainda citar o reajuste no salário mínimo.
Todas essas ações citadas demandam recursos financeiros do governo federal, que ainda aplicou reajustes salariais para servidores públicos recentemente; ou seja, os cofres públicos anseiam por uma maior arrecadação, que foi o objetivo do Ministério da Fazenda ao contatar empresas como Shopee e a própria Shein.
Qual será a tarefa da Shein até 2027?
Em acordo realizado na manhã desta última quinta-feira, 20/04, foi decidido que a empresa chinesa Shein deverá começar a produzir os seus produtos no país, visando uma maior fiscalização por parte do governo e fazendo com que a empresa asiática movimente ativamente a economia do Brasil.
Além disto, a Shein se comprometeu à abrir uma fábrica no Brasil, prometendo gerar algo em torno de 100 mil empregos. Consequentemente, a Shein quer que 85% dos seus produtos comercializados no país sejam produzidos aqui, em território nacional. O acordo foi anunciado pelo ministro Fernando Haddad (PT).
Acompanhe fala do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Sobre a taxação sobre produtos que resulte em compras acima de US$50, o ministro falou sobre o tema e de qual forma ele será solucionado pela pasta econômica:
“Eles chamam no exterior de digital tax, um imposto digital. Quando o consumidor comprar, ele estará desonerado de qualquer tipo de imposto. O tributo terá sido feito pela empresa, sem repassar para o consumidor nenhum custo adicional. Os produtos serão feitos no Brasil. É muito importante para nós que eles vejam o país não só como mercado consumidor, mas como uma economia de produção.”