Carta enviada pela alta gestão do Banco Inter enviada a funcionários acabou vazando e criando polêmicas. Empresa fez recomendações sobre a aparência de seus colaboradores. Entenda melhor o caso e seus desdobramentos.
É comum que as empresas criem um padrão entre os seus colaboradores, algumas, por exemplo, adotam padrão para vestimenta e até penteado. Mas, o Banco Inter foi além e fez recomendações mais detalhadas aos seus funcionários quanto à aparência, o que chamou a atenção foi uma lista peculiar do que não fazer.
O que deveria ter sido um documento interno, acabou vazando e gerando uma grande polêmica quanto ao limite entre o código de vestimenta das empresas e os seus limites.
Banco Inter X Aparência dos funcionários
É normal que as empresas recomendem que os funcionários mantenham os uniformes limpos, por exemplo, no entanto, uma lista tão detalhada quanto a divulgada pelo banco chama a atenção; veja abaixo os 14 itens que aparecem no tópico “Os inimigos da imagem“:
- Lingerie marcando ou aparecendo;
- Roupas com “bolinhas”;
- Roupas amassadas ou furadas, com manchas ou partes desbotadas;
- Acessórios, calçados e bolsas velhos, sujos ou estragados;
- Unhas e sobrancelhas malcuidadas;
- Barba malfeita e cabelo sem corte;
- Maquiagem borrada ou excessiva;
- Cabelo sujo ou desarrumado;
- Material de trabalho bagunçado, caneta com a tampa mastigada;
- Cheiros fortes (excesso de perfume ou mau odor);
- Roupas com pelos de animais de estimação ou outros resíduos como pó ou caspa;
- Telefone celular com capinha velha, partes sujas, película quebrada;
- Acessórios, calçados e bolsas velhos, sujos ou estragados;
- Mau hálito e chulé.
A repercussão foi tão grande e pegou tão mal para o banco que ele acabou emitindo uma nota onde afirma que o documento passou por uma revisão.
“O Inter reforça que respeita a individualidade de cada um de seus colaboradores. O material em questão foi revisado e passou por alterações”, afirma o banco.
Nas redes sociais o caso rendeu diversas publicações, no Twitter uma mulher chegou a “comemorar” por não fazer mais parte da empresa.
“Ainda bem que não trabalho mais no Banco Inter. O nível do absurdo que é desumanizar os trabalhadores dessa forma”, escreveu ela.
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