Desde o início do ano, o governo Lula vem buscando novas opções para que haja uma maior arrecadação do governo federal. Com isso, medidas vem sendo aplicadas em diversos nichos. Desta vez, o mercado de aposta será impactado pelo governo e os apostadores pagarão caro por essa escolha; confira a notícia.
O caixa do Estado é foco da pasta econômica este ano. Isto porque, após uma série de medidas que foram feitas em prol das famílias e cidadãos que vivem em situação de vulnerabilidade econômica e social, o governo federal precisa achar novas formas de arrecadar fundos que sirvam para a suprir o que foi retirado.
As medidas realizadas para a população custa aos cofres públicos. Podemos citar, por exemplo, o aumento do salário mínimo, previsto para 1º de maio, para R$1.320; além disso, o aumento do valor base do programa social, Bolsa Família, que abastece as famílias que vivem em situação de pobreza e extrema pobreza.
Além do reajuste no valor base do programa, o Bolsa Família também retornou com novas implementações. As famílias que possuem filhos(as) entre os 0 e 6 anos, receberão um pagamento extra de R$150 por filho(a). Já no caso de gestantes e jovens entre 7 e 18 anos incompletos, o extra será de R$50.
Sem contar o reajuste aplicado, após quatro anos de revisão dos valores, para os servidores públicos, que receberam um aumento no salário e também no vale-alimentação. Ou seja, foram muitas medidas que necessitavam de um maior investimento por parte do governo federal, que busca novas arrecadações.
O mercado de aposta pode ajudar em que?
As apostas geram uma movimentação financeira que gira nas casa dos bilhões anuais. O governo viu uma boa oportunidade e, agora, exige que haja o pagamento de uma taxa para atuação no país, com validade de cinco anos, no valor de R$30 milhões. Além disso, uma sede no Brasil também será obrigatória.
E para os apostadores, em lucros obtidos a partir de R$1.903,98 (atual faixa de declaração do Imposto de Renda), eles serão taxados em 30% do valor recebido. Já para as empresas, o valor cobrado será de 15% sobre o lucro total obtido. As empresas que não fizerem o pagamento não poderão atuar em solo brasileiro.
Acompanhe fala sobre o tema
O assessor especial do Ministério da Fazenda, José Francisco Manssur, falou sobre o tema em audiência realizada na câmara e deixou claro as intenções da pasta com o nicho de apostas. Acompanhe a fala:
“A partir do momento da regulação, apostar fora do Brasil será ilegal. Teremos meios eficientes e a busca é ter o índice inglês de 87% de sites de apostas hospedados e legalizados no Brasil. Não desconfiem da capacidade do estado brasileiro de coibir a ilegalidade. Nós vamos coibir a ilegalidade.”