Se você é ou conhece aposentados e pensionistas do INSS, você precisa ler esta notícia. O governo Lula anunciou uma nova taxa de juros que vai surpreender até os mais otimistas. Ficou curioso? Acompanhe a matéria até o final e informe-se com esta notícia que acaba de sair do forno.
De acordo com o ministro da casa civil, Rui Costa, até esta sexta-feira, 24/04, a taxa de juros sobre consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passará a ter um valor menor do que havia sido sondado. A nova alíquota de juros deverá ser inferior a 2%.
O problema veio a tona quando, na semana passada, foi anunciado uma redução na taxa de juros, passando para 1,7%. Isto causou problemas nos bancos que, além de não aceitarem uma redução tão drástica, retiraram os empréstimos consignados para aposentados e pensionista de seus serviços.
O motivo seria que a operação desses empréstimos, feitos nesta taxa de juros (1,7%), não seria rentável para as instituições financeiras. Não foram apenas os bancos privados como Itaú e Santander; até mesmo a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil criticaram a decisão e tamanha diminuição da taxa.
Repercussões sobre a taxa do INSS
Em entrevista à GloboNews, o ministro da casa civil, Rui Costa, abordou a discordância entre o governo e próprios bancos estatais e também o assédio sofrido por aposentados e pensionistas. Acompanhe:
“Todos nós vamos buscar, ouvindo o mercado, um número que seja inferior a 2,14%, que era o que os bancos estavam praticamente e será 1,7%. Porque o próprio Banco do Brasil e a Caixa dizem que essa taxa não é rentável. É preciso que o governo adote medidas protetivas e regulatórias. Existe muitas vezes informação privilegiada. A pessoa se aposenta de manhã e de tarde está recebendo ligação.”
Após reunião com o secretário-executivo do ministério da fazenda, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Sidney Oliveira, mostrou disposição para a resolução do problema. Acompanhe:
“Nós precisamos sair desse impasse. Há toda uma disposição da Febraban, do setor bancário, para que nós possamos encontrar o patamar que possa de um lado atender a um anseio do governo e de outro lado permitir a viabilidade econômica de crédito consignado.”