Universidade anunciou mudanças nas duas fases do seu vestibular, uma delas específica para alguns cursos. A UNICAMP aplica as provas da primeira fase presencialmente no mês de novembro desse ano.
A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) anunciou que algumas mudanças em seu vestibular 2024 que afeta principalmente alguns estudantes. A primeira fase acontecerá no dia 29 de outubro desse ano. O anúncio foi feito pelo diretor da Comvest, José Alves de Freitas Neto, durante coletiva na manhã da última terça-feira.
Mudanças no vestibular 2024 da UNICAMP
A primeira mudança anunciada foi o aumento no número de questões da primeira fase, que agora conta com três questões de filosofia e três de sociologia, essas disciplinas antes faziam parte das provas de geografia e história. Agora, a prova passa a contar com 72 questões.
Além disso, a Unicamp também vai mudar o número de questões da segunda fase para os candidatos das áreas de Ciências Biológicas e de Saúde e as áreas de Ciências Humanas e Artes.
Com isso, quem escolher uma graduação da área de humanidades terá uma prova composta por quatro questões de matemática; enquanto os que concorrerem à área de Biológicas, o número de questões relacionadas a Biologia sobe de seis para oito, e o número de questões de matemática também diminui de seis para quatro.
A segunda fase do vestibular 2024 da Unicamp acontece nos dias 3 e 4 de dezembro.
“Teremos a possibilidade de aprofundamento dos conhecimentos em Ciências Biológicas para o pessoal da Saúde e a utilização de questões abertas nas áreas de Sociologia e Filosofia para o pessoal da área de Humanidade e Artes”, explicou o diretor.
Vestibular Unicamp e itinerários formativos do Novo Ensino Médio
Para quem está cursando o Novo Ensino Médio é interessante observar que a Unicamp não cobrará em sua prova os itinerários formativos que foram implantados nas escolas, informou o diretor da Comvest.
“Os percursos formativos são tão variados — e muito interessantes —, mas não entram como conteúdo exigido na prova da Unicamp”, afirmou ele.
Para o diretor essa formação serve como uma “bagagem cultural, que, seguramente, vão ajudar na resolução de provas de redação, ou outras questões, mas não serão uma exigência”.
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